SEM RESUMO

RESUMO:O climatério é um período de transição fisiológica na vida reprodutiva das mulheres, gerando repercussões biopsicossociais. O estilo de vida saudável pode ser adequado para a manutenção da saúde dessas mulheres. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da prática de atividade física sobre os sintomas climatéricos observados em mulheres atendidas de uma determinada clínica-escola. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza exploratória com abordagem qualitativa e quantitativa. A pesquisa foi realizada na unidade da clínica-escola de fisioterapia do UNIPÊ, em João Pessoa, Paraíba. A população foi de 14 mulheres, que responderam a um questionário estruturado com perguntas objetivas e subjetivas. O presente estudo obedeceu às diretrizes e normas regulamentadoras estabelecidas na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional da Saúde, cujo registro é CAAE: 60751816.5.0000.5176. Os resultados demonstram que, pelo menos, 7 dos 14 sintomas pesquisados foram observados em 50% ou mais das mulheres climatéricas e seus efeitos são superados ou amenizados com o hábito de se exercitar, concomitantemente ao uso de fitoterápicos. Para esse estudo, é necessário desenvolver campanhas e ações educativas de incentivo à atividade física pelo alívio sintomático de mulheres climatéricas.

INTRODUÇÃO:O termo off-label se refere ao uso de medicamentos para fins distintos de sua indicação original, ou seja, que ainda não foi aprovado pelo registro sanitário. Os fármacos possuem potentes efeitos adversos, por isso se faz necessário avaliar os riscos e benefícios dessa prática. Devese ainda considerar a gravidade da doença a ser tratada e o impacto sobre a qualidade de vida do paciente. OBJETIVOS: Descrever a prática da prescrição off-label de medicamentos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa, do tipo bibliográfica. A busca foi realizada nas bases de dados especializada na área da saúde ScieElo, Google acadêmico, PubMed, BIREME e MEDLINE, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: prescrição off-label e medicamentos. Os critérios de inclusão foram artigos originais disponibilizados na íntegra e na forma online, publicados nos últimos cinco anos. RESULTADOS: A prescrição off-label já pode ser considerada uma prática clínica recorrente, principalmente em crianças. Mesmo não havendo evidências, existe um consenso e/ou recomendação de especialistas para seu uso. Pesquisas que envolvem crianças, idosos e gestantes são mais limitadas por serem indivíduos vulneráveis, assim, o uso off-label adequa a dose e periodicidade de certos fármacos para esse grupo de pacientes, mesmo sem permissão nas bulas. A vantagem é a possibilidade de descobertas, ampliação de indicações e conhecimento pregresso dos efeitos adversos. Entretanto, há a possibilidade do aumento de eventos danosos desconhecidos pelo sistema de fiscalização e registros de farmacovigilância, o que pode ocultar falhas de segurança e eficácia. No Brasil, o Kit COVID (off-label de azitromicina, hidroxicloroquina e ivermectina) foi sugerido para tratar a doença, sem nenhuma evidência científica tampouco clínica da sua eficácia. Logo após o início da pandemia, as vendas desses medicamentos cresceram exponencialmente (69,75% para azitromicina, 39% para hidroxicloroquina e 32% para ivermectina). Antes disso, todos esses medicamentos não apresentavam reações adversas, com exceção da Azitromicina. Ou seja, o uso off-label está diretamente relacionado com o aumento das ocorrências de efeitos indesejáveis. CONCLUSÃO: O uso off-label somente deve ser realizado com as devidas orientações de um profissional habilitado, que possua conhecimento sobre medicamentos, como também reações adversas e interações.