Apesar dos benefícios da vacinação, movimentos antivacinação têm se espalhado pelo mundo. Neste estudo foi feita uma análise dos vídeos sobre o movimento antivacina no YouTube, o seu impacto em visualizações e a aceitação dos usuários. Foram realizadas duas buscas em períodos diferentes e 14 vídeos se mantiveram entre os mais relevantes nas buscas. A maioria dos vídeos foi contra o movimento e nestes havia profissionais de saúde que explicaram os benefícios das vacinas, enquanto os vídeos a favor usaram argumentos sem base científica, fake news e teorias conspiratórias. Apesar de serem a minoria, os vídeos a favor do movimento tiveram milhares de visualizações e houve aumento da razão like/dislike, mostrando que muitos seguidores se identificaram com o conteúdo. Em tempos de pós-verdade é essencial entender como as mídias sociais influenciam nas decisões em saúde.
O Diabetes mellitus (DM) é definido como uma doença crônica não transmissível, caracterizada pela presença de uma hiperglicemia crônica. Pode ser subdividida em três tipos principais: DM tipo 1 (autoimune), DM tipo 2 (resistente à insulina) e o DM gestacional. O DM tem se tornado um problema de saúde pública mundial, por isso há necessidade de estudos sobre essa doença, no intuito de melhorar o acesso à informação, pesquisa e qualidade de vida dos indivíduos. Sendo assim, este trabalho teve por objetivo descrever as principais características fisiopatológicas associadas ao DM tipo 1. A metodologia utilizada foi baseada na procura de trabalhos científicos, nas bases de dados Scielo, Lilacs, BVS, Pumed e Medline. No caso do DM tipo 1, sua principal ocorrência é devido à uma reação autoimune, gerada pela produção equivocada de anticorpos que “atacam” as células beta pancreáticas descontrolando, assim, a secreção de insulina e, consequentemente, a absorção de glicose pelas células, gerando a hiperglicemia. O DM tipo 1 tem sua origem de forma multifatorial, envolvendo características genéticas, mas também sofrendo influência de fatores ambientais. O diagnóstico clínico-laboratorial do DM tipo 1 é feita pela analise de características hereditárias bem como a sintomatologia presente, incluindo dados laboratoriais da glicemia do paciente, do percentual de HbA1c e de marcadores imunológicos específicos. Portanto, fica claro que a patogênese do DM tipo 1 envolve uma complexa rede de alterações fisiológicas e bioquímicas decorrentes do estado de hiperglicemia crônica em que o organismo se encontra devido à destruição das células beta pancreáticas.
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