A sífilis é uma doença infectocontagiosa crônica e sistêmica que possui prevenção, diagnóstico e tratamento fácil, rápido e eficaz, mas que, atualmente, vem apresentando elevada taxa de detecção, caracterizando um grave problema de Saúde Pública nacional e global. Este estudo objetiva descrever como a sífilis vem sendo notificada no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo ecológico e descritivo sobre a incidência e distribuição regional da sífilis adquirida, gestacional e congênita no estado do Rio de Janeiro nos anos de 2009 a junho de 2019. Utilizou-se bancos de dados oficiais do SINAN, SINASC, IBGE e da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, onde os dados coletados foram caracterizados de acordo com variáveis biológicas, sociais e geográficas. Foram notificados, respectivamente, 55.991, 45.783 e 30.232 casos de sífilis adquirida, gestacional e congênita. Houve predomínio de gestantes entre 20 e 29 anos, pardas, com ensino fundamental incompleto e provenientes da região Metropolitana I. A sífilis gestacional foi mais diagnosticada no primeiro trimestre gestacional, predominando a subclasse latente. Já a congênita apresentou maior incidência em menores de 27 dias, subclasse congênita recente. O momento do diagnóstico materno para sífilis congênita ocorreu principalmente durante o pré-natal. Pôde-se identificar números consideravelmente altos e alarmantes, bem como a incompletude de informações nos bancos de dados. Deste modo, observou-se a necessidade do desenvolvimento e aprimoramento de estratégias de saúde a assistência materno-infantil mais resolutivas visando o controle da sua transmissão, melhoria do diagnóstico e tratamento e a minimização de suas repercussões. Palavras-chave: Sífilis; Sífilis Congênita; Sífilis Latente; Epidemiologia.
O glaucoma é uma neuropatia óptica crônica assimétrica, que ocasiona a degeneração lenta e progressiva das células ganglionares da retina, cujos axônios formam o nervo óptico e conduzem informações para o córtex visual primário. O objetivo do presente estudo é avaliar o impacto do glaucoma na qualidade de vida do indivíduo. Foi realizada uma revisão sistemática de literatura, retrospectiva, transversal, qualitativa, com as bases SciELO, LILACS e a National Library of Medicine do PubMed, com artigos em inglês ou português, publicados entre 2015 e 2020, disponíveis por completo em meio eletrônico e estudos do tipo relato de caso, ensaio clínico, ensaio clínico controlado randomizado ou artigo original. Aqueles artigos que não se adequaram ao tema ou duplicados foram excluídos. Em 21 artigos (33%) foram observados que o glaucoma exerce uma grande influência no domínio físico, 20 (31%) abordaram a relevância do ambiente no manejo da doença, 15 (23%) descrevem a relação com problemas psicológicos, enquanto que 8 (13%) relatam a influência do glaucoma nas relações sociais. Os indivíduos precisam lidar com limitações psicológicas, ambientais e sociais desde o momento do diagnóstico. Reduzir a taxa de deterioração do campo visual possui efeito significativo na QV, sendo o diagnóstico tardio o fator de risco mais importante para deficiência visual e cegueira. O estudo evidenciou os efeitos deletérios do glaucoma na QV, ressaltando a necessidade de abordar holisticamente os pacientes glaucomatosos a fim de amenizar o impacto da doença que, além de elevada prevalência, causa cegueira irreversível e afeta diferentes domínios da QV.
Objetivo: Relatar a associação da espondilite anquilosante (EA), com a manifestação oftalmológica mais comum que é a Uveíte Anterior (UA). Detalhamento do caso: Paciente de 64 anos de idade, feminina, branca, aposentada, natural de Volta Redonda-Rio de Janeiro comparece a consulta oftalmológica com queixa de dor em olho esquerdo associado à hiperemia ocular e aumento da pressão intraocular. Diante disso, foi realizado o diagnóstico de uveíte anterior acometendo o olho esquerdo que resultou em uma sinequia posterior ocasionando aderência ocular. Foi realizado o encaminhamento da paciente ao reumatologista que realizou o diagnóstico de espondilite anquilosante com HLAB27 positivo e apresentando alteração em raio X de coluna lombar. Considerações finais: Fica evidente que a Uveíte Anterior Aguda (UAA) pode ser a manifestação inicial de uma EA sendo fundamental uma colaboração entre os oftalmologistas e reumatologistas a fim de realizar diagnósticos cada vez mais precoces e tratamentos mais efetivos na condução da doença por meio de uma abordagem multiprofissional.
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Objetivo: Descrever a influência positiva de atividades recreativas no tratamento de pacientes com câncer. Revisão bibliográfica: O tratamento de câncer pode ser uma experiência desagradável e dolorosa para qualquer pessoa, sendo uma fonte de estresse e angústia gerados tanto pelos temores relacionados à própria doença quanto pela convivência com eventuais sofrimentos. A maioria dos pacientes em tratamento quimioterápico possui uma imagem negativa do hospital devido ao uso de medicamentos, procedimentos invasivos, afastamento da rotina e desconfortos gerados pela internação. A presença de atividades lúdicas no processo de tratamento oncológico é de grande importância. Essas atividades possibilitam uma assistência mais humanizada, melhorando a qualidade de vida de indivíduos com câncer, reduzindo os efeitos psicológicos da hospitalização. A humanização do ambiente de tratamento oncológico é uma estratégia de cuidado integral com o ser humano, permitindo uma promoção de saúde com bem-estar biopsicossocial e espiritual, sendo a prioridade a beneficência do doente, considerando a pessoa humana em primeiro lugar. Considerações finais: Dessa forma, atividades recreativas possuem efeitos positivos tornando o ambiente hospitalar mais agradável, por meio de brincadeiras que ajudam as pessoas com câncer a lidar com conflitos e reduzir a angústia originada pela doença e pelo período de hospitalização.
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