Devido à alta mortalidade, estratégias terapêuticas alternativas têm sido adotadas na prática clínica da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), à exemplo da posição prona, que, com o paciente em decúbito ventral, alivia atelectasias e melhora oxigenação e perfusão. Objetivo: Verificar, na literatura, evidências que comprovem os benefícios do uso da posição prona em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). Método. Revisão integrativa da literatura. Pesquisa nas bases de dados: BVS, SciELO, Lilacs, PubMed e Google Acadêmico, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto; Decúbito Ventral; Ventilação Mecânica; Ventilação não Invasiva; Fisioterapia, cruzados pelo operador booleano AND. Após aplicação dos critérios de elegibilidade e avaliação por títulos, resumos e leitura na íntegra, foram selecionados 13 estudos para a elaboração desta revisão. Resultados e Discussão. A posição prona (PP) é indispensável para redução da gravidade e da mortalidade da SDRA. Além de evitar a intubação orotraqueal, a PP promove melhora na relação PaO2/FiO2, aumento da saturação de O2, melhora da complacência pulmonar, redução no tempo de ocupação de leito de UTI e no tempo para alta hospitalar. A PP é uma técnica de baixo custo altamente eficiente com vários benefícios à mecânica respiratória dos pacientes.
Introdução: Atualmente existem muitos microrganismos resistentes a diferentes classes de antimicrobianos e são considerados como importante causadores de infecções hospitalares pela fácil transmissibilidade de uma pessoa à outra por meio do contato das mãos e de materiais contaminados. Objetivo: Descrever perfil de cepas resistentes e os possíveis fatores predisponentes para o aparecimento destas em pacientes imunossuprimidos internados em enfermarias de um hospital de referência em infectologia. Metodologia: Estudo do tipo retrospectivo, descritivo com uma abordagem quantitativa. Resultados: O perfil microbiológico de resistência observado nas culturas de pacientes internados nas enfermarias de um hospital referência em infectologia mostrou que, 58% das infecções eram causadas por Escherichia coli seguidos por 22,5% Klebsiella pneumoniae e 19,5% Pseudômonas aeruginosa. Em relação ao perfil de resistência, 12,5% eram resistentes aos carbapenêmicos de espectro estendido, 12,5% as cefalosporinas de 4° geração e 12,5% as cefalosporinas de 3° geração. Também foram analisadas informações existentes em 98 planilhas com registros de auditorias internas, destas, 57% continham erros cometidos por servidores e estas não-conformidades poderiam estar intimamente ligadas a contaminação intra-hospitalares, o restante (43%) eram relacionadas ao ambiente. Conclusão: O estudo mostra que para auxiliar na prevenção da quebra de cadeia de transmissão de bactérias multirresistentes se faz necessário a instauração de protocolos de cultura de vigilância que se resume na coleta de amostras de pacientes internados ou que necessitam de internação, principalmente em unidades onde albergam pacientes imunossuprimidos.
Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) consistem em eventos adversos ainda persistentes nos serviços de saúde. Sabe-se que a infecção leva a uma considerável elevação dos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde do país. Objetivo: Registrar o perfil de crescimento de cepas multirresistentes em pacientes imunossuprimidos internados em UTI´S de um hospital referência em Doenças Tropicais em um período de cinco anos. Metodologia: O presente estudo foi do tipo retrospectivo, descritivo e quantitativo. Resultados: No período de janeiro de 2016 a dezembro de 2021 foi registrado 245 IRAS, destas, 73,3% foram infecções nosocomiais do trato respiratório-PAVM, 16,9% foram do trato urinário e 9,8% da corrente sanguínea. Quanto ao perfil de resistência, os microrganismos que se apresentou com maior poder de resistência antimicrobiana nos últimos 5 anos foi A Klebsiella pneumonieae e a Pseudomonas aeruginposa e a E. coli. Conclusão: para prevenir a infecção hospitalar, as principais recomendações envolvem hábitos e cuidados dos pacientes e dos profissionais de saúde, além da adesão aos protocolos internos dos serviços de saúde.
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