RESUMOO câncer de mama é a doença mais temida pelas mulheres em todo o mundo, pois causam efeitos psicológicos, que levam a baixa autoestima, depressão e ansiedade por questões relacionadas a alterações da imagem corporal, sexualidade além de causar dor e desconforto local. Entretanto, o carcinoma de mama é caracterizado como uma doença singular, apresentando diferentes subtipos de neoplasmas, divergindo entre suas características morfológicas, clínicas, moleculares e genéticas, dificultando a farmacoterapia. O uso do tamoxifeno TMX, como fármaco para tratamento destas pacientes, para esse tipo de neoplasia, pode levar a formação de produtos de biotransformação, entre os quais, o endoxifeno, que é dependente da isoforma CYP2D6, cujo o gene apresenta inúmeros polimorfismos que reduzem a atividade metabólica dessa via biológica, podendo acarreta danos na terapia medicamentosa. O objetivo do estudo é realizar a revisão da literatura do estudo do perfil farmacogenético das pacientes com câncer de mama na região amazônica do Brasil. Foi realizado a revisão integrativa do assunto, utilizando as bibliotecas on-line, no período de julho de 2020 a junho de 2021, nos quais foram utilizados critérios de inclusão e exclusão, para escolha dos artigos. Nos resultados achados, encontramos 8 publicações, sendo que, 4 publicações da Pubmed e 4 publicações da Scielo. Concluímos que variabilidade genética leva a alteração na resposta farmacológica através da biotransformação do TMX, comprometendo a segurança e eficácia do tratamento, o que pode ocasionar abandono da farmacoterapia e aumento dos índices de mortalidade da doença. Além disso, não há estudo que demonstrem o perfil genético das pacientes da região Amazônica, que fazem uso do TMX, durante terapia e suas consequências, no desfecho da doença.