Objective: To learn the perception of health professionals from the Psychosocial Attention Center for Alcohol and Other Drugs regarding the resilience attributes that are critical to family members of psychoactive substance dependents. Method: A qualitative descriptive study conducted from February to May 2016, using a focus group technique for data collection. In total, 15 professionals participated in the study: 13 health professionals and two administrative professionals. The statements were recorded and transcribed, and these data were analyzed using the technique of thematic content analysis. Results: Health professionals recognize the family resilience attributes needed for efficient and assertive communication, as well as organizational patterns and facilitating family strengths, factors that contribute to improved family relationship and family functionality. Final considerations: This study contributed to a perspective of clinical intervention with family members that is not limited to the negative aspects of family relationship and life, such as fragility and family dysfunction. Descriptors: Family; Psychological Resilience; Substance-Related Disorders; Mental Health; Health Personnel. RESUMO Objetivo: Conhecer a percepção dos profissionais de saúde de Centro de Atenção Psicossocial -Álcool e Outras Drogas sobre atributos fundamentais de resiliência das famílias de dependentes de substâncias psicoativas. Método: Estudo qualitativo, descritivo, realizado em fevereiro e maio de 2016, através da técnica de grupo focal para coleta de dados. Participaram 15 trabalhadores: 13 da área de saúde e 2 da administração. Os relatos foram gravados por áudio, transcritos e os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo temática. Resultados: As equipes de saúde reconhecem os atributos da resiliência familiar que perpassam os domínios da comunicação eficiente e assertiva, padrões organizacionais e forças familiares facilitadoras, fatores que auxiliam na melhora da relação familiar e de sua funcionalidade. Considerações finais: O estudo contribuiu para uma perspectiva de intervenção clínica com familiares que não se limita a aspectos negativos da relação e convivência familiar, tais como fragilidades e disfuncionalidade familiar.
Objective: to understand the perception of family members of psychoactive substance dependents on the elements of the functioning of their family in family resilience. Method: a qualitative approach study, based on the theoretical interpretive framework of family resilience from a systemic perspective. The participants were eleven family members of psychoactive substance dependents from a Psychosocial Care Center - Alcohol and Drugs, from a city in the state of São Paulo. For data collection, semi-structured interview, genogram and ecomap were used. Data analysis was based on the Content Analysis technique, thematic category. Results: from the interviews, three thematic categories were formulated: mobilization in search of support and social support; positive perspectives that would strengthen the family, and assertive communication. These categories point to references to the mobilization and unity of the family in search of social support in the intra-family, extended family and extra-family contexts and positive perspectives, such as persistence, perseverance, hope, faith and religiousness. Conclusion: the situation of having a psychoactive substance dependent in the family seemed to mobilize coping devices and attempts to overcome them through the resilience forces. The results may favor the daily clinical reasoning of the health professionals, helping them to recognize and value the identified resilience attributes.
O objetivo deste estudo consiste em discutir a experiência das famílias que cuidam de adolescentes consumidores de substâncias psicoativas, no âmbito de seu funcionamento. Estudo qualitativo, descritivo, tendo como participantes da pesquisa os genitores de adolescentes consumidores de drogas, de um Centro de Atenção Psicossocial-Álcool e Drogas do interior paulista. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas e os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo, categorial temática. Os resultados apontam que estes genitores apresentam dificuldade de estabelecer diálogo assertivo com seus filhos e filhas, em desenvolver seu papel hierárquico e de estabelecer limites ao adolescente. Tais situações geram sentimentos ambivalentes e emoções negativas que os mobilizam a buscar apoio no âmbito familiar, informacional, religioso e instrumental. Conclui-se que o cuidado deve envolver o adolescente que consome drogas e sua família, considerando os aspectos interacionais, organizacionais e comunicacional do coletivo familiar.
Objetivo: analisar a percepção do membro familiar sobre as facilidades de adesão da família ao tratamento do dependente químico em acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial - álcool e drogas. Método: estudo qualitativo, realizado de abril a setembro de 2016, com 10 familiares de usuários de drogas, participantes de grupos de família. Realizou-se entrevista semiestruturada e os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo temática. Resultados: as famílias reconheceram que criar alianças terapêuticas, ter esperança na recuperação de seu parente e valorizar seus papéis participativos no tratamento familiar facilitam a adesão terapêutica. Conclusão: o estudo contribui para a reflexão dos profissionais de saúde quanto às possíveis áreas estratégicas para o cuidado às famílias, de modo a ajudá-las na adesão terapêutica.
Resumo: Introdução: A família constrói crenças sobre a dependência química, as quais geralmente são compartilhadas entre seus membros familiares e repercutem na sua funcionalidade. Objetivo: Descrever as crenças restritivas e facilitadoras sobre a dependência de drogas, na perspectiva de pais que convivem com o problema. Método: Estudo de caso de uma família a partir da abordagem qualitativa. Os participantes consistiram em progenitores de um dependente de substâncias psicoativas. Realizou-se entrevista em profundidade e análise de conteúdo temática. Resultados: Surgiram como crenças restritivas: a superproteção parental como motivo de consumo de substâncias psicoativas do filho e preconceito social sofrido pelos pais. Crenças facilitadoras: esperança dos pais na cura do dependente, através da internação; a família possui forças para o enfrentamento da situação, através de apoio religioso e familiar. Conclusão: As crenças restritivas e facilitadoras precisam ser, respectivamente, desafiadas e promovidas tanto pelas famílias como pelos profissionais de saúde para promover o bem-estar familiar.
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