RESUMO -OBJETIVO. Determinar a incidência de doença coronária aterosclerótica (DCA) e/ou isquemia miocárdica em pacientes (pt) com alterações do segmento ST restritas à fase de recuperação (ASTRR) do teste ergométrico.CASUÍSTICA E MÉTODO. Estudo retrospectivo em 19 pacientes não consecutivos com ASTRR, através da cinecoronariografia e/ou cintigrafia de esforço planar. Amostra de 18 homens, uma mulher, com idade de 58 ± 9 anos, 18 sintomáticos.RESULTADOS. ASTRR correspondem a segmentos ST infra-desnivelados de 1 a 4 mm da linha de base, com inversão da onda T durante a recuperação precoce (2pt), tardia (14 pt). Foi documentada DCA em 14 pt (nove submetidos à cirurgia de revascularização); miocardiopatia hipertensiva INTRODUÇÃONos primórdios do teste ergométrico os registros eletrocardiográficos eram realizados apenas após o exercício devido à dificuldades técnicas 1,2 . Com o desenvolvimento da monitorização contínua, os traçados durante o exercício passaram a ser valorizados e a maioria dos autores da atualidade tem destacado as alterações do segmento ST durante esforço como preditivas da doença coronária 3,4,5 . Estudos mais recentes têm demonstrado o valor das alterações de ST restritas à fase de recuperação (ASTRR) no diagnóstico da doença coronária em pacientes sintomáticos 6-10 e assintomáticos 11 . A fisiopatologia destas alterações permanece obscura; tem sido relacionada a espasmo coronário 12 ,à níveis elevados de catecolaminas plasmáticas 6,13 e à hipopotassemia 14,15,16 . Descreveram-se abolições destas respostas após angioplastia coronária e correção da hipopotassemia 15 .Na prática clínica diária, ASTRR tem sido encontrada com certa freqüência, registrando-se na literatura especializada prevalência entre 2,3 a 7,9% 6-8 . Entretanto, dado ao pequeno número de publicações 6-9 , ASTRR não tem sido devidamente valorizada, permanecendo a investigação cardiológica restrita apenas aos casos de maior gravidade.Neste estudo retrospectivo, descrevemos uma amostra de pacientes não-sucessivos, portadores de alterações de ST restritas à fase de recuperação. É feita revisão da literatura, a qual mostra escasso número de publicações 6-9 e citações 10-12 relativas à ASTRR. MÉTODO E CASUÍSTICAEm levantamento retrospectivo, entre 1986 e 1993, detectaram-se 32 casos não-consecutivos de pacientes em cujo TE existiam alterações de ST restritas à fase de recuperação (ASTRR). Em 13 casos, ASTRR não foram valorizadas pelos médi-cos assistentes e os respectivos pacientes não foram investigados quanto à presença ou não de cardiopatia. Este estudo se baseia nos 19 casos submetidos à investigação clínica (tabela 1). Nossa casuística compreendeu 18 homens e uma mulher com idade de 58 ± 9 anos; 18 pacientes eram sintomáticos, com sintomas de dor torácica. Em 18 pacientes havia estudo cinecoronariográfico; em oito casos o intervalo de tempo entre a cinecoronariografia e o TE era inferior a seis meses (casos 1,2,3,4,5,6,7,8). Doze pacientes tinham se submetido à cintigrafia de esforço; em seis casos (casos 8,9,10,11,12,13) a cinti...
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