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O presente estudo trouxe como objetivo principal compreender de que forma os encaminhamentos de adolescentes feitos pela Escola ao Conselho Tutelar estão imbricados em sua construção de identidade, e mais especificamente, na definição do self educacional desses próprios adolescentes. Para tanto, foram entrevistados individualmente um adolescente encaminhado e um dos conselheiros tutelares responsáveis pelo caso. O estudo apontou para o uso, por parte do aluno, de estratégias semióticas para a manutenção de sua estabilidade dinâmica de self, caracterizadas principalmente pelo seu distanciamento em relação às queixas feitas ao seu comportamento e pela não concordância com as ações tomadas pela Escola em seu caso. Em relação às questões mais contextuais, apontou-se principalmente para a falta de definição a cerca do papel do Conselho Tutelar nas questões educacionais, e para a necessidade de considerar a fala desses adolescentes ao longo de todo o processo.

Motherhood is a potentially disruptive experience in the life cycle. When the psychiatric diagnosis is added to this experience, it can become even more complex. Understanding the diagnostic categories as semiotic mediators, the present article seeks to analyze, through a narrative, the ways in which a woman diagnosed with a mental disorder gives meaning to her psychic suffering and the ways she integrates it into her conception of herself. It is proposed that in the case studied, in the face of a situation permeated by ambivalence, the diagnosis appears as a strong generalized sign which, while encompassing a series of personal experiences, inhibits the possibility of new subjective constructions. It is concluded that, as a sign, the psychiatric diagnosis should be analyzed in its various microgenetic semiotic dimensions, in order to better clarify its implications for the experience of the diagnosed person.