A avulsão é uma sequela de traumatismo grave, caracterizada pela total desarticulação do dente com seu alvéolo. O tratamento após a avulsão de um dente permanente deve ser o reimplante imediato, caso não seja possível, deve ser mantido em um meio que permita a viabilidade das células do ligamento periodontal. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o conhecimento dos dentistas clínicos e acadêmicos do último ano de Odontologia sobre os meios de armazenamento e reimplante dentário. O estudo é descritivo, com amostra de conveniência de clínicos e formandos (n=100), que responderam questionários sobre a avulsão dentária e o meio utilizado para transportar tais dentes. Com relação à realização do reimplante, 94% responderam que fariam e 6% não teriam capacidade de fazer. Dentre os que fariam, 91 % lavariam antes de reposicionar o dente no alvéolo, sendo que 53% com soro fisiológico, 42% com água corrente, 3% com leite e 2% com água destilada. A maioria encaminharia para um endodontista (72%), entretanto, 19% não encaminharia para um especialista. Quanto ao meio de armazenamento antes do reimplante, 57% julgaram ser na própria boca, 19% num frasco com leite, 18% num frasco com soro e 6% num frasco com saliva. Sobre o período ideal para o reimplante, 83% julgaram ser imediatamente após a avulsão, 15% entre 30 minutos e 1 hora e 2% entre 1 a 4 horas. O conhecimento sobre o manejo dos dentes avulsionados na comunidade odontológica é satisfatório, entretanto, ainda se percebe alguns equívocos com relação ao tema.
Introdução: os traumatismos dentários são muito frequentes e estão entre os principais problemas de saúde pública. As fraturas radiculares tem uma ocorrência que varia entre 0,5 a 7% e acometem principalmente os incisivos superiores de crianças e adultos jovens. Portanto, necessitam de um diagnóstico preciso para que seja realizado um plano de tratamento e acompanhamento adequado. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo relatar o caso clínico de fratura radicular em terço médio de um dente anterior, que foi tratado de forma conservadora e acompanhado por 30 meses. Relato de caso: O paciente gênero masculino, 42 anos, que procurou atendimento odontológico 23 dias após ter sofrido uma agressão física acometendo a face e o incisivo central superior. Ao exame clínico, observou-se uma discreta extrusão do 21 e ao exame radiográfico periapical detectou-se uma fratura horizontal no terço médio da raiz do mesmo dente. Foi realizada uma contenção semirrígida e desgaste incisal do 21. Após 45 dias, a contenção foi removida e o paciente orientado a retornar periodicamente para controle clínico e radiográfico. Após 30 meses de proservação, verifica-se ausência de dor e de mobilidade, resposta positiva aos testes térmicos de sensibilidade pulpar e cicatrização da linha de fratura ao exame radiográfico e tomográfico. Conclusões: Após este período de acompanhamento, pode-se concluir que o tratamento conservador proposto foi efetivo na manutenção do dente traumatizado, uma vez que este apresenta-se vital e desempenhando suas funções fisiológicas e estéticas
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