Equações de perfil do tronco das árvores viabilizam quantificar diferentes usos que se possam destinar a produção madeireira de um determinado povoamento florestal. São advindas do ajuste de modelos de taper, referenciados como: modelos de afilamento, adelgaçamento, forma e, ou de perfil do tronco ou do fuste. Como não se encontram estudos sobre o emprego de equações de perfil do tronco em plantios brasileiros com Corymbia citriodora, esse trabalho objetivou verificar o ajuste de uma grande quantidade de modelos para esta importante espécie florestal. Foram utilizadas 35 árvores cubadas com medições diretas do diâmetro do tronco nas posições: 0,2 m, 0,4 m, 0,7 m, 1,3m, 2,7 m e a cada 2 metros até um valor aproximado de 1,0 cm com casca. Como critérios estatísticos de avaliação das equações de perfil do tronco geradas para C. citriodora, foram considerados: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão da estimativa, distribuição gráfica dos resíduos, média dos desvios absolutos, desvio padrão das diferenças, soma dos quadrados dos resíduos relativos, média dos desvios percentuais, raiz quadrada do erro médio, viés e coeficiente de correlação linear múltipla. Concluiu-se que, para descrever o perfil do tronco de C. citriodora, as equações geradas por modelos muito difundidos no Brasil apresentaram desempenho insatisfatório e que se destacaram seis modelos ainda pouco testados ou sem aplicação no país.
Este trabalho objetivou testar diferentes tipos de ajuste de um modelo hipsométrico utilizando-se do teste de identidade de modelos em um fragmento de Cerrado localizado no Tocantins. Foi inventariada uma área de 7,0 ha por meio de seis parcelas de 200 m² cada reservando-se 40% da área para definir a melhor forma de ajuste hipsométrico e aplicar as equações geradas nos 60% restantes. Foram medidos todos os indivíduos com CAP superior igual ou superior a 9,5 cm e suas alturas. Os dados obtidos foram dividindos em seis diferentes agrupamentos, quais sejam: por classe de diâmetro, classe de altura dominante (Hd), família botânica, espécie, IVI e por parcela inventariada. Realizou-se o teste de identidade de Graybill, com posterior aplicação de um Delineamento Inteiramente Casualizado no esquema de parcelas subdivididas, seguido do teste de Dunnett e recalculo do coeficiente de determinação ajustado e o erro padrão da estimativa. Concluiu-se que os dados ajustados por Classe de DAP, IVI e espécie apresentaram resultados muito próximos, ou, semelhantes ao ajuste do modelo reduzido, sendo o oposto constatado para os dados ajustados por Parcela e Familia. Além disso, dentre todas formas de agrupamento, a divisão por parcela foi a que obteve os melhores resultados, seguido do ajuste por família.
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