A Fístula Colecistogástrica é definida como a comunicação entre o lúmen da vesículabiliar e o lúmen da câmara gástrica. Caracteriza-se por ser uma patologia cirúrgica rara. Neste artigo descrevemos o caso de uma paciente do sexo feminino, 66 anos, internada no serviço de Cirurgia Geral com queixas de dor e distensão abdominal, associadas à diminuição na eliminação de gases e fezes, êmese escurecida e perda de peso. Em investigação complementar durante internação, diagnosticou-se fistula comunicante entre lúmens gastro-cístico. Apesar de a colecistectomia e o reparo gástrico serem pilares do tratamento, até o momento não há consenso sobre a via ideal de abordagem. Dessa forma, o objetivo desde artigo é relatar o diagnóstico e o tratamento de uma patologia cirúrgica incomum, ampliando a literatura médica acerca de tal tema.
Introdução: O ureter retrocava é uma anomalia congênita rara decorrente do anormal desenvolvimento embrionário da veia cava, com estimativa de incidência de 1 para cada 1.000 nascidos vivos e maior prevalência no sexo masculino. O diagnóstico é feito por meio de exames como pielografia retrógrada, urografia intravenosa, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, que apresentam característica de alteração em formato de de “J” ou “S” invertido. O tratamento é indicado quando há dor significativa, hidronefrose severa e infecções do trato urinário de repetição, com a cirurgia de escolha sendo a pieloplastia, na qual o ureter é transposto anteriormente à veia cava. Relato de caso: Relatamos o caso de um homem de 34 anos, sem comorbidades, que apresentou dor lombar recorrente e intensa com irradiação para a fossa ilíaca direita desde setembro de 2021, sem queixas de urgeincontinência e disúria. O diagnóstico foi feito por meio de tomografia computadorizada com contraste e cintilografia, que evidenciou evidenciou ureter direito circuncaval comprimido entre o músculo psoas e a veia cava inferior, determinando moderada uretero-hidronefrose a montante. O paciente foi submetido a videolaparoscopia para reconstrução do ureter proximal com Caprofyl 4.0, sem intercorrências, recebendo alta no segundo dia pós-operatório. Discussão: Os exames clássicos para diagnóstico são pielografia retrógrada e urografia intravenosa, mas a tomografia computadorizada e a ressonância magnética têm sido propostas como exames de primeira escolha. O tratamento é individualizado, com opções clínicas ou cirúrgicas. A cirurgia laparoscópica é a opção de escolha e a técnica videolaparoscópica é superior à aberta, com vantagens da abordagem retroperitoneal ou transperitoneal dependendo da preferência do cirurgião. A cirurgia laparoendoscópica de sítio único é uma técnica em desenvolvimento, mas pode estar associada a menor necessidade de analgésicos e melhor resultado estético. Conclusão: O tratamento depende da presença das repercussões no paciente. A correção cirúrgica laparoscópica do ureter retrocava tem mostrado melhores resultados em diversos aspectos quando comparada à técnica aberta, com abordagem transperitoneal ou retroperitoneal dependendo das preferências do cirurgião.
A obesidade, principalmente a mórbida – IMC maior ou igual a 40 kg/m 2 - tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Uma das opções de tratamento da obesidade e para DM2 é a cirurgia bariátrica. Este é um estudo transversal, analítico e retrospectivo com base em prontuários de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital secundário de Fortaleza, Ceará, no período de novembro de 2018 a fevereiro de 2021, avaliando o perfil glicêmico pré e pós-operatório. Em nosso estudo, após os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 18 pacientes. Todos os pacientes apresentaram perda de peso significativa no pós-operatório no período de avaliação, com melhora do IMC, geralmente, tendo mudança da classificação. Apenas um paciente não alterou classificação IMC, mantendo-se ainda obeso mórbido e com perda de peso sutil. De modo geral, no momento anterior à terapia cirúrgica, quinze indivíduos faziam uso de alguma terapia hipoglicemiante, desses, dois usavam insulina e hipoglicemiantes orais. No seguimento, dezesseis pacientes não faziam uso de nenhuma medicação para controle glicêmico e 02 mantiveram uso de hipoglicemiantes orais, desses, um paciente era insulinodependentes. Foi observado diferença significativa entre o uso de medicações pré e pós-operatória, com p < 0,001.
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