Considerando as relações estabelecidas entre a Ciência da Informação e o campo da Saúde, bem como considerando que a informação em saúde é um bem comum da sociedade, este estudo buscou mapear iniciativas que tratassem disciplinas sobre informação em saúde no ensino de graduação a fim de delinear uma abordagem para o desenvolvimento de disciplinas sobre essa temática. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória, para investigar disciplinas de graduação sobre informação em saúde e ofertadas por instituições de ensino superior. Para tanto, foram selecionadas três instituições de ensino superior que contemplam esta perspectiva, quais sejam: Universidade de São Paulo (Brasil), University of Victoria (Canadá) e Instituto Politécnico de Leiria (Portugal). A partir do estudo exploratório, conclui-se que é possível abordar disciplinas sobre informação em saúde em cursos de graduação, seguindo diferentes perspectivas. Este estudo propõe que sejam pensadas disciplinas sobre informação em saúde que abarquem, ao menos, temáticas sobre: a) usos da informação em saúde; b) objetos informacionais em saúde; c) comunicação em saúde; d) organização, representação e recuperação da informação no campo da saúde; e) tecnologias da informação associadas à informação em saúde. Realidades institucionais e sociais diferentes podem interferir no processo de consolidação de inovações curriculares no ensino de graduação. Logo, faz-se necessário uma reflexão aprofundada antes de qualquer alteração ou proposição curricular.
A produção científica brasileira em odontologia tem ganhado notoriedade nos últimos anos com o aumento dos canais científicos prestigiados pela comunidade acadêmica. Diante desse cenário, esta pesquisa objetivou analisar a produção científica da área de odontologia de autores afiliados ao Brasil com dados levantados de duas principais bases de dados multidisciplinares do meio científico, a Web of Science e a Scopus, no período de 2010 a 2020, através do auxílio da ferramenta Bibliometrix. Desse modo, foi possível realizar várias análises bibliométricas, como os autores e os periódicos que mais publicaram na área, seus índices h e g e as colaborações entre países e instituições. Observou-se neste estudo: a predominância nas publicações com autoria múltipla; a maior quantidade de publicações em revistas brasileiras de acesso aberto; os Estados Unidos como o país que mais colaborou para as pesquisas na área; e a proeminência das três universidades estaduais paulistas no quesito quantidade de publicações.
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