RESUMOO presente artigo tem como objetivo analisar de forma abrangente o quadro da Síndrome de Burnout em estudantes universitários do curso de medicina, identificar os principais grupos de risco dentre essa população e analisar os hábitos que propiciam o desenvolvimento dessa síndrome. Burnout é uma síndrome caracterizada pela exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. O desenvolvimento da patologia é aumentado em acadêmicos de medicina por se tratar de um curso de características exigentes, excessivas horas de estudo, elevada onerosidade, pouco tempo de lazer e exposição a situações de pressão psicológica. Essa doença possui impactos diretos no rendimento acadêmico dos alunos e prejudica o bem estar desses indivíduos. Além disso, o artigo visa apresentar estratégias de tratamento e prevenção da condição enquanto analisa o correto manejo clínico psiquiátrico, visando melhor qualidade de vida desses indivíduos. Alguns fatores estão estreitamente ligados à evolução da doença, como o sono irregular, ausência de atividades físicas na rotina e excesso de tarefas e responsabilidades proporcionadas pelo curso de medicina. Com relação aos tratamentos não se tem evidência robusta de métodos efetivos, mas a literatura mostra alguns fatores que ajudam a reduzir o estresse e consequentemente prevenir o quadro da doença.Palavras-chave: saúde mental, esgotamento psicológico, estudantes de medicina, transtornos mentais.
A inversão da pirâmide etária mundial vem exigindo mudanças em todas as esferas organizacionais da sociedade, uma vez que a expectativa de vida aumentou exponencialmente. Diante disso, com a maior incidência de doenças, constatou-se que o tratamento das múltiplas comorbidades apresentadas pela maioria dos longevos leva à adoção de práticas polifarmacológicas, ocasionando o consumo de 4, 5, 6 ou mais medicamentos por dia. Dentre as repercussões associadas a essa mistura farmacológica, destacam-se diminuição das funções cognitivas, maior número de quedas, declínio da competência física, dependência emocional, diminuição da adesão aos tratamentos, reações adversas por interações medicamentosas, hospitalizações e, em muitos casos, morte. Realizou-se revisão bibliográfica de estudos recentes, para elencar e avaliar os impactos da polifarmácia na população idosa, abrangendo questões estatísticas, sociais e fisiopatológicas. Observou-se que maiores estudos são essenciais para verificar as implicações da mistura de medicamentos para os longevos, a fim de solidificar discussões fundamentadas sobre a possibilidade de desprescrever medicamentos e ampliar o desenvolvimento de medidas preventivas e corretivas para consolidar uma melhor qualidade de vida à população idosa.
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