No abstract
Viral etiology represents less than 1% of acute pancreatitis (AP) in adults, even rarer if associated with varicella-zoster (VZ), having poor prognosis especially in immunocompromised. Reported 77-year-old male at emergency, with 24 hours of strong epigastric pain. Clinical signs with laboratory and imaging tests diagnosed AP. After clinical treatment, was discharged at 6th day. At follow up, exams excluded differential etiological diagnoses and, with the three mild annual herpes zoster crises, IgG strongly reactive for VZ virus and lumbosacral lesions, hypothesized herpetic pancreatitis. Herpetic AP in immunocompetent emphasizes thorough examination for etiological identification and better treatment targeting at emergency.
Introdução: Os sistemas intrauterinos (SIU) são umas das formas mais práticas e efetivas de contracepção, unindo a eficácia de longo prazo e índices de falha semelhantes aos da esterilização cirúrgica, com o diferencial de serem reversíveis. Possuem dois possíveis mecanismos de ação: não hormonal e hormonal. Os SIU hormonais funcionam pela liberação constante de levonorgestrel (SIU-LNG), um progestágeno potente de longa ação que suprime o endométrio, reduzindo o volume e a duração da menstruação. Apesar de vir ganhando destaque no exterior por seu potencial terapêutico no controle do sangramento uterino anormal e pelos menores índices de gravidez indesejada, além dos diversos benefícios e indicações amplas que abrangem mulheres nulíparas, adolescentes e lactantes, o uso do SIU-LNG no Brasil apresentou adesão mínima em relação aos demais métodos contraceptivos. Esse fato deve-se ao desconhecimento de opções contraceptivas reversíveis, principalmente de longa duração (LARC), e a sua menor disponibilidade nos setores públicos e privados brasileiros. Diante desse cenário, os profissionais de saúde desempenham papel essencial na quebra de mitos sobre o SIU-LNG. Contudo, evidências demonstram que o desconhecimento de seus usos e benefícios, bem como a preocupação com expulsões, perfuração e atraso no retorno à fertilidade, impedem o aconselhamento adequado sobre o SIU-LNG pelos profissionais da saúde. Objetivo: Demonstrar a importância da realização de cursos práticos de capacitação quanto à indicação e à técnica de inserção do SIU-LNG e o impacto na formação de médicos residentes em ginecologia do estado do Piauí. Materiais e métodos: Realizou-se capacitação teórica com residentes, na qual se explicaram todas as etapas de inserção do SIU-LNG, seus benefícios, malefícios e diferencial quando comparado com outros métodos contraceptivos. O treinamento prático deu-se com o uso de modelos pélvicos, SIU e todo o material necessário para a aplicação, visando tornar a prática confortável e realista. A implantação do SIU-LNG ocorreu em pacientes previamente selecionadas, sob supervisão dos orientadores do curso. Posteriormente, foi aplicado um formulário estruturado para avaliar a satisfação dos residentes com o treinamento e a relevância deste para a formação daqueles. Resultados e conclusão: Observou-se, por meio de formulário de autoavaliação do médico residente, que a realização de um treinamento teórico-prático para a indicação e colocação de SIU-LNG é pertinente para a educação continuada de residentes em ginecologia, repercutindo positivamente em sua formação acadêmica. O curso permitiu ampliar os conhecimentos acerca dos métodos contraceptivos e da terapêutica para o sangramento uterino anormal, bem como a prática do exame físico ginecológico em manequins e o exercício da execução de procedimentos ambulatoriais, preenchendo uma lacuna na formação teórico-prática de médicos residentes em ginecologia do estado do Piauí.
Introdução: A necessidade de discussão de pautas sobre direitos sexuais e reprodutivos é urgente à sociedade atual. Movimentos sociais buscam mais inclusão de grupos marginalizados, por isso é preciso disseminar conhecimentos sobre saúde da mulher. No Brasil, dados mostram que 3 a 5% das mulheres experienciaram relação sexual com outras mulheres ao longo da vida. Nesse cenário, observa-se um número expressivo de pessoas que precisam ter suas necessidades atendidas. No entanto, pesquisas apontam os serviços de saúde como um dos principais contextos para a ocorrência de discriminação para a população de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). Nesse sentido, organizou-se a Jornada LGBTQIA+: Assistência em Saúde à Mulher que faz Sexo com Mulher (MSM). Objetivo: Demonstrar a importância da realização de cursos que discutam o atendimento e as vivências em saúde da população de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexo, assexuais e todas as demais variedades da sexualidade humana (LGBTQIA+), especialmente de mulheres lésbicas e bissexuais, para a formação de profissionais da saúde. Materiais e métodos: A organização de integrantes do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) reuniu-se online durante maio e junho para a definição logística e de métodos avaliativos. Em virtude da pandemia da COVID-19, optou-se pela transmissão de quatro aulas no canal do YouTube, ao fim das quais foi disponibilizado um formulário de feedback e presença. Foram abordados: a invisibilidade das MSM no sistema de saúde, a maternidade em casal de mulheres e desafios impostos, práticas sexuais e cuidados em saúde das MSM. Houve também uma mesa redonda de mulheres lésbicas e bissexuais sobre os entraves para a assistência em saúde. O público incluiu acadêmicos da área da saúde e membros da comunidade com interesse pelos temas desenvolvidos. Resultados: A Jornada contou com 79 inscritos (36,7% deles estiveram presentes em todas as palestras), estudantes e profissionais de áreas diversas, principalmente da área da saúde, atingindo os objetivos de reduzir a deficiência dos debates sobre esse assunto durante a graduação e conferir visibilidade às MSM. Conclusão: Foi evidente a quantidade de dúvidas que conseguiram ser sanadas no decorrer da ação. Muitos ainda não sabem como proceder diante de minorias sexuais, mostrando que são necessárias pesquisas adicionais sobre necessidades de saúde e proteção contra infecções sexualmente transmissíveis para MSM, melhor formação e aproximação para gestores e profissionais da saúde. Ademais, a discussão sobre maternidade em casais de mulheres revelou a necessidade de um olhar humanizador nos serviços de saúde, além de mostrar como o profissional pode ser um agente transformador dessa vivência. Houve uma importante interação e troca de experiências entre inscritos, palestrantes e MSM. Dessa forma, o evento contribuiu para minimizar a invisibilidade dessa parcela da população, colaborando para a formação de profissionais de saúde mais humanos e éticos.
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