Background Brazil ranks fifth in the world in the number of adults with diabetes, and third for type 1 diabetes. Conducting educational actions on this topic in public schools in this country is extremely important, since it can assist in the early adoption of good life habits and in a better care for students in this condition.Objective The aim of this study was to assess the effectiveness of an educational intervention about diabetes for students and school staff. Methods This is an interventional non-randomized longitudinal study, in which interviews were conducted before and after a playful intervention with the use of theater play and games for students and plus a training for the school staff. Results A total of 89 participants completed the study, being 73 students aged 7 to 12 years old, and 16 school staff. As a result, there was a positive change in knowledge and perception of diabetes by the students. The greatest changes in the answers among the participants, at the post-intervention period, were related to the possibility of consuming something with sugar by those with diabetes, and particularly how to cope in hypoglycemia situations by the school staff. Conclusions Actions like these must be encouraged within the school environment, especially in countries with high prevalence of diabetes.
Atualmente o Diabetes mellitus (DM) é um relevante problema de saúde mundial, sendo uma das mais graves doenças crônicas não transmissíveis. A educação em diabetes visa reduzir barreiras entre pessoas com DM, familiares e comunidades. O presente estudo objetivou estimar o conhecimento de estudantes de uma escola municipal sobre diabetes após intervenções educativas, além de promover ações de educação em diabetes. Trata-se de um relato de caso. Foi produzido um vídeo educativo e distribuído o material impresso do Pacote Educacional KiDS. Para estimar o conhecimento foram aplicadas atividades, incluindo desenho, escrita e palavra-cruzada. Foi realizada divulgação das atividades do Centro de Referência Diabetes das Escolas-TxF, por meio de ferramentas digitais. Foram realizados encontros virtuais com as famílias de alunos com DM. O vídeo foi acessado por aproximadamente 200 estudantes, e 70 deles retornaram com as atividades. Os aspectos mais frequentes relatados foram relacionados ao conceito de DM, uso do glicosímetro, alimentação saudável, relacionamento com colegas, complicações do DM, e eventuais necessidades aumentadas de beber água e ir ao banheiro. Foram realizados cinco encontros virtuais com familiares, e publicados aproximadamente 60 postagens sobre educação em diabetes. Foram produzidos dois resumos, um capítulo de livro e três manuscritos. Atividades extraescolares e ferramentas digitais podem representar alternativas importantes para a disseminação de informações.
Resumo: O presente estudo objetivou realizar levantamento situacional quanto a incidência de diabetes mellitus em alunos de escolas municipais de Teixeira de Freitas/BA, verificar o conhecimento de alunos e profissionais escolares sobre diabetes, e promover educação em diabetes. Trata-se de uma pesquisa ação de caráter qualitativo, com delineamento descritivo. O levantamento situacional se deu primeiramente pela identificação do quantitativo de escolas da rede pública municipal junto à Secretaria de Educação, e posteriormente por contato telefônico com as diretoras ou coordenadoras das escolas. Para verificar o conhecimento dos participantes foram realizadas entrevistas. As ações envolveram encenações teatrais, dinâmicas e momentos de conversa. Após as ações, foi distribuído o material impresso do Pacote Educacional KiDS, no intuito de fixar o conteúdo. As entrevistas foram realizadas em duas escolas, totalizando 307 alunos e 47 funcionários entrevistados. Na pergunta "o colega com diabetes pode dançar, pular e correr?", apenas 35% dos alunos responderam 'sim' . Na pergunta "o aluno com diabetes pode ficar irritado ou nervoso sem motivo", apenas 45% dos funcionários responderam 'sim' . Do total de 29 escolas, 15 informaram que não havia aluno com diabetes, 4 não sabiam e em 10 havia pelo menos 1. Destas, 7 afirmaram ter 1 aluno, 2 tinham 2 alunos, e 1 tinha 5 alunos. As ações educativas foram realizadas em uma escola, e envolveram aproximadamente 234 pessoas, entre alunos e funcionários. O desconhecimento sobre a existência de alunos com diabetes em algumas escolas, percebido no levantamento situacional, demonstra fragilidades na assistência à esses estudantes. Embora em aspectos gerais o conhecimento de estudantes e funcionários das escolas estudadas sobre diabetes tenha demonstrado fragilidades, as ações educativas para esse público representam uma forma de promover conhecimentos sobre o tema, propiciando um ambiente escolar mais seguro para os alunos com diabetes. Logo, chamar a atenção para essa condição pode favorecer uma melhor proteção dos alunos com diabetes na escola.
A educação em diabetes é a principal ferramenta para a garantia do autocuidado do paciente que possui diabetes. Por isso, ela deve ser inserida em todos os níveis de assistência à saúde da pessoa que possui essa condição. Neste sentido, abordagens educativas devem envolver crianças e adolescentes para que se tornem adultos mais saudáveis e com melhor controle do diabetes. A educação em diabetes está relacionada ao processo de desenvolvimento de habilidades específicas e a incorporação de ferramentas necessárias para atingir as metas de cada etapa do tratamento. Destaca-se que a educação em diabetes voltada para crianças deve ser fundamentada em ações motivadoras, levando em conta: a idade e a maturidade; a importância do assunto em cada abordagem; a interatividade com atividades atrativas e lúdicas; e a progressão do aprendizado com ações educativas em etapas inicialmente simples até atingir o nível complexo. Deve ainda manejar o comportamento por meio da reavaliação e manter a educação continuada. Ao longo do tempo, com o incentivo e o apoio familiar o processo de aquisição da autonomia para o autocuidado na adolescência vai sendo aprimorado e influenciará no bom controle do diabetes no futuro. Como desenvolver atividades educativas capazes de auxiliar o manejo do diabetes Tipo 1 e promover o autocontrole da doença? Quais são as limitações, os desafios e as estratégias indicadas ao processo de educação em diabetes para esse público? Esta obra busca responder algumas dessas questões ao compartilhar vivências no âmbito da assistência ao paciente e da qualificação profissional em educação em diabetes.
O objetivo deste estudo é avaliar a percepção e o conhecimento dos profissionais de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) sobre a acessibilidade das Pessoas com Deficiência (PcD) e sua assistência nos serviços. A pesquisa é um estudo transversal, quanti-qualitativo em que foi realizada entrevista semiestruturada com 30 questões. Com base nas entrevistas de 53 participantes, identificou-se que quase metade alegou não conhecer a legislação sobre os direitos das PcD, 44% relataram ter alguma dificuldade ou dúvida sobre o atendimento da PcD, 45,3% afirmaram que não havia distinção no acolhimento da PcD aos demais usuários e apenas 37,7% afirmaram que a PcD tinha prioridade no acolhimento. Concluiu-se, portanto, que o conhecimento dos profissionais das UBSs sobre acessibilidade e assistência da PcD nos serviços de saúde precisa ser aprimorado, para que o cuidado seja resolutivo, de forma a valorizar a autonomia e independência das PcD.
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