Resumo Objetivou-se avaliar as características estruturais, a produção de massa seca e a composição bromatológica de cultivares de Brachiaria e Panicum. O estudo foi conduzido em casa-de-vegetação, em delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos, sendo três cultivares de Brachiaria (B. decumbens cv. Basilisk, B. brizantha cv. Marandu e cv. Xaraés) e dois cultivares de Panicum (P. maximum cv. Mombaça e cv. Tanzânia), com quatro repetições. De modo geral, maior número de folhas, comprimento laminar e perfilhos foram verificados nas cultivares Mombaça, Tanzânia e Basilisk. As cultivares Tanzânia e Mombaça se destacaram na produção de massa seca, em relação a cv. Marandu, com as outras cultivares com posição intermediária, enquanto a cultivar Xaraés apresentou a maior relação lâmina/colmo. Não houve diferenças nos teores de proteína bruta entre as cultivares, enquanto os teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido foram inferiores para Marandu e Xaraés. Com base nos resultados, todas as cultivares poderiam ser recomendadas, atendendo-se às suas diferentes exigências nutricionais,
RESUMOO objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da utilização de farelo de crambe em substituição ao farelo de soja sobre o comportamento ingestivo de bovinos leiteiros. Foram utilizados quatro machos castrados Holandês x Zebu, fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 664kg, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 x 4. Os tratamentos consistiram em quatro dietas isoproteicas e isoenergéticas, formuladas com relação volumoso:concentrado 60:40 com base na matéria seca (MS). O volumoso foi composto de silagem de milho (51% MS) e feno de Tifton (49% MS), e o concentrado formulado com níveis crescentes de substituição do farelo de soja pelo farelo de crambe em 0%, 2,8%, 6,4% e 11,0% na MS da dieta. O comportamento ingestivo foi avaliado por meio do método direto de avaliação visual, em intervalos de 10 minutos, durante períodos de 24 horas. Registraram-se a frequência de alimentação, a ruminação e o ócio, bem como a posição do animal (em pé ou em decúbito). As variáveis em pé e em decúbito não diferiram entre os tratamentos, assim como os tempos gastos em alimentação, ruminação e ócio. O consumo de matéria seca e de FDN expressos em g/dia e gFDN/dia, respectivamente, a eficiência de ruminação expressa em gMS/min, a eficiência de ruminação expressa em gFDN/dia e o tempo de mastigação total não diferiram significativamente. No entanto, a eficiência de alimentação (gMS/min) variou de forma linear decrescente com a inclusão do farelo de crambe. Os períodos do dia influenciaram todas as atividades. O maior tempo de alimentação foi observado nos períodos após o fornecimento da dieta, e a maior atividade de ruminação foi verificada no período noturno. A substituição de farelo de soja por farelo de crambe não afetou o comportamento ingestivo, exceto para o parâmetro eficiência de alimentação. Nesse sentido, considerando o comportamento ingestivo, recomenda-se a substituição do farelo de soja por farelo de crambe para alimentação de bovinos leiteiros.Palavras-chave: consumo, coproduto, Crambe abysinica, eficiência alimentar, ruminação ABSTRACT
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