Esse estudo busca analisar diários de classe escritos por uma das autoras durante os anos de 2014 e 2015 durante a disciplina de Estágio Supervisionado em Letras Inglês na Universidade Federal de Santa Maria. Os escritos narram o cotidiano escolar a cada encontro na escola da professora como regente de uma turma de sexto ano do ensino fundamental em uma escola pública durante sua primeira experiência como professora. Essa pesquisa tem como objetivo refletir sobre o processo (auto) biográfico na formação docente e os reflexos da documentação, divulgação e leitura de narrativas privadas. Tendo como método a abordagem qualitativa de cunho (auto) biográfico, as narrativas foram analisadas por meio de apreciação semântica e agrupadas em categorias, chamadas de cenários formativos, através das recorrências no discurso. Foram identificadas quatro categorias: a família, a política e a ideologia, a frustração e as mazelas sociais. A pesquisa está aportada teoricamente nos estudos de Bertaux (2010), Ferraroti (2014), Larossa (2008), Passeggi (2011) e Rodrigues e Prado (2015), entre outros. Contatou-se que as narrativas de si têm função reflexiva e formadora para pesquisadores, sujeitos e leitores de pesquisa, e que essa formação tem caráter não linear e intermitente ao longo das trajetórias pessoais e profissionais. Compreendeu-se também que documentos confessionais, mais do que uma representação singular de um único sujeito, tem também valor histórico social ao versar sobre um determinado espaço/tempo e contexto. Assim, verificou-se que narrativas de si tem potencial para consolidarem-se como conhecimento acadêmico transformando em teoria vivências e experiências narradas pelo sujeito.
Após a independência brasileira, surgem no país os primeiros contextos de formação de professores/as. O tema, ainda amplamente discutido, sofre alterações a cada modificação ou implementação das políticas públicas vigentes. Dessa forma, esse artigo objetiva brevemente discorrer sobre a historicidade do processo formativo de professore/as no cenário brasileiro, de 1827 até aos dias atuais. Propõem-se então, através de uma pesquisa bibliográfica nos trabalhos publicados pelos autores mais proeminentes na área e de documentos que regem a legislação brasileira, discutir os seis períodos apontados por Demerval Saviani e pelo contexto atual acerca da formação de professores/as presentes na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2019). Contatou-se uma nova visão acerca da formação docente, a qual prioriza o contexto prático da profissão, em detrimento do teórico. Verificou-se também a ausência de diálogo nas políticas públicas implementadas, onde pesquisadores da área da formação foram pouco ou não foram ouvidos, causando hiatos e estilhaços na formação de professores.
La obra Cuando nadie educa: cuestionando Paulo Freire, publicada por la Editora Contexto, 2017, es una crítica no sólo a la situación de la educación brasileña, sino también a lo llamado populismo pedagógico, una estrategia derivada del movimiento de expansión escolar; que afecta la educación brasileña por la manera anacrónica de leer Paulo Freire en la formación pedagógica. Ronai Rocha, profesor de la Universidad Federal de Santa Maria, organiza la obra en 153 páginas; una introducción y tres grandes partes: las cuales cuentan con la alegoría del sabio de Zilbra, utilizada por él para elucidar su punto de vista. En la introducción, Rocha presenta sus inquietudes presentes en su historia de vida y que han dado origen a su obra: su papel en el sindicato de profesores, la presencia de sus hijos en la escuela pública, como la huelga participó de su vida en esos dos contextos, la ausencia de estudios profundos acerca de Freire en su formación académica y su visión de que el autor de Pedagogía del Oprimido es aún visto como un autor operacional y no como un clásico. En esa dirección, Rocha realiza un movimiento aclarador sobre la pedagogía, el currículo y la formación de profesores y aún reflete acerca de la crisis de las
Katherine Mansfield é um dos nomes mais proeminentes da curta ficção em língua inglesa. Nascida em Wellington, Nova Zelândia a autora viveu um longo período na Europa, onde começou a produzir a sua obra. Levando em conta o olhar crítico e a sensibilidade da autora nas questões de ordem social, este trabalho investiga a representação da assimetria social nos contos: Festa ao ar livre e Casa de bonecas através da técnica impressionista proposta por Ferguson e dos símbolos bachelardianos reunidos por Alvarez Ferreira.
Este estudo tem como objetivo avaliar alguns aspectos relevantes das narrativas de professores em formação inicial, os quais envolvem não somente o movimento de escritura de diários de classe e a resistência à escrita, mas também a atividade de leitura desses diários e a tomada de consciência em relação aos acontecimentos da aprendizagem da docência. O contexto da realização da pesquisa deu-se durante o processo formativo de professores nas atividades realizadas no Estágio Supervisionado em Letras, em uma universidade pública do Rio Grande do Sul. Zabalza (2004), Telles (2002), Freire (1995, 1996) e Bakhtin (1992, 2010) são alguns dos teóricos que sustentam esta discussão. Com uma abordagem metodológica qualitativa, de cunho sociocultural (BAKHTIN, 2010, BOLZAN, 2006), elaboramos três categorias de análise: os enfrentamentos da vivência em sala de aula; as frustrações que tangenciaram a formação docente e a necessidade de readaptar-se e emergir. O estudo revela que a formação inicial de professores desenha-se na relação entre os percursos de formação e de autoformação, e nas experiências pessoais, que envolvem tanto os conhecimentos adquiridos quanto estudantes da Educação Básica como a trajetória profissional. Constatamos que o estudante de Letras, ao escrever seus diários e refletir sobre a própria escrita, foi-se constituindo como um profissional autocrítico.
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