Os aterros sanitários configuram-se, como uma maneira correta e segura de disposição final dos resíduos sólidos, porém exigem sérios estudos para sua escolha. Sendo assim o presente estudo teve por objetivo determinar o potencial de contaminação química do solo por Cádmio e Manganês em decorrência da ocupação por aterro sanitário. No presente estudo, ocorreu a tradagem para coleta das amostras sendo realizados em função da topografia existente no aterro e do fluxo preferencial de água superficial, considerando-se 10 pontos de coleta denominados P1 a P10. As análises foram realizadas pelo equipamento Shimadzu Energy Dispersion Fluorescence X-ray Spectrometer Rany, Serie EDX-720. O manganês apresentou altas concentrações em todos os pontos estudados, sendo a maior concentração no P4 a 200 cm (11.576,46 mg kg-1), já a menor concentração foi apresentada no P7 a 300 cm (516.237 mg kg-1), devido a concentração elevada deste elemento, ele se torna prejudicial ao solo e a vegetação existente no local. Já para Cádmio as maiores concentrações ocorreram no P7 em 100 cm de profundidade (57238 mg kg-1) e P9 em 300 cm de profundidade (36319 mg kg-1). Com base nisso, foi possível concluir que as maiores concentrações de Cádmio ocorreram nas profundidades variando de 100 a 200 cm, demonstrando que ocorreu aumento da concentração com a profundidade. Já a vulnerabilidade, foi classificada como baixa, assim apresentando-se pouco vulnerável a contaminação do aquífero.
Considerando a importância de preservar e incentivar o aumento das áreas permeáveis na zona urbana de Frederico Westphalen (RS) foi realizada a análise da velocidade de infiltração e densidade do solo em diferentes coberturas de solo existentes, de forma a indicar os tipos e usos do solo mais favoráveis à infiltração das águas pluviais. Os lotes da cidade foram classificados de acordo com os seguintes usos do solo em: Árvores Mistas (FT), Citrus (C), Gramado (P), Rotação de Cultura (RC) e Solo Exposto (SE). Para a obtenção da velocidade de infiltração foram realizados 45 ensaios de infiltração, utilizando o método do infiltrômetro de anel e 45 ensaios da densidade do solo. A menor velocidade de infiltração (8,05 mm/h) e maior densidade de solo (1,58 g/cm3) ocorreram nos Solos Expostos (SE). De acordo com o estudo, os solos sem manejo verde (SE) não contribuem significativamente para a infiltração das águas pluviais. Os solos FT, onde ocorre menor intervenção humana, apresentaram maiores velocidades médias de infiltração da ordem de 370,3 mm/h e densidades de solo inferiores a 1,2 g/cm3. Entre os outros casos estudados, solos arejados (RC e C) apresentaram melhor resposta à infiltração (entre 228,5 e 274,0 mm/h). Cabe destacar que, apesar do gramado ser considerado área verde, favorável à infiltração das águas, os ensaios indicaram que a existência destas áreas, por sí, não representa a melhor estratégia para a retenção das águas de escoamento superficial em área urbana.
Divisões territoriais e administrativas 2. Educação ambiental. 3. Meio ambiente-Preservação. 4. Geologia. I. Machado, Felipe Santana. II.Moura, Aloysio Souza de. CDD 320.60981 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
O estudo de contaminação de solos e dos recursos hídricos superficiais e/ou subterrâneos por cemitérios é uma área ainda recente no meio científico. O principal contaminante é o necrochorume gerado a partir do processo de decomposição dos corpos humanos, ao longo de um período de tempo. Este estudo teve como objetivo, determinar a faixa de variação da concentração de alguns metais em perfis de solos. Utilizou-se a técnica de Fluorescência de Espectrometria de Energia Dispersiva de Raios X (EDXRF), avaliados em 70 amostras de solos. A área estudada foi um cemitério, localizado na cidade de Seberi, no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, na Bacia do Paraná, em Latossolos vermelho alumino férrico, originados do intemperismo de rochas vulcânicas, do tipo basaltos formadoras do Sistema Aquífero Serra Geral/SASG. A seleção dos pontos de amostragem foi estimada a partir do fluxo preferencial de água de superfície, usando-se o método matemático de interpolação krigagem. Foram considerados 10 pontos de coletas, distribuídos entre a superfície do terreno até a profundidade de 300 cm, em materiais com matriz argilosa até pedregosa no horizonte C. Os metais Alumínio e Ferro e o metalóide Vanádio, apresentaram concentrações variadas nas diversas profundidades do perfil do solo.
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