INTRODUÇÃO: A polipose nasossinusal é uma doença degenerativa da mucosa onde há formação de múltiplas estruturas polipóides nas cavidades nasais e seios paranasais e cujos mecanismos fisiopatológicos ainda não são bem compreendidos. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. OBJETIVO E MATERIAL e MÉTODO: Objetivando colaborar na compreensão dos fatores envolvidos na patogênese dos pólipos nasais, decidimos estudar a histologia e a ultraestrutura dos pólipos em dezessete pacientes portadores de polipose. Os pacientes foram divididos em 2 grupos: alérgicos (5 pacientes) e não alérgicos (12 pacientes). RESULTADOS: Mucosa respiratória normal cobrindo a superfície do epitélio foi encontrada em oito casos; metaplasia escamosa em quatro casos; diferentes tipos epiteliais em três casos; epitélio respiratório atípico em um caso e ausência de mucosa em um caso. Foram observados quatorze casos de pólipo tipo fibro-inflamatório, um caso de hiperplasia de glândulas seromucinosas e dois casos de pólipos fibróticos. CONCLUSÕES: Os pacientes apresentaram índices de testes cutâneos positivos iguais ou maiores que a população geral, entretanto, não houve diferenças histológicas ou ultraestruturais entre os pólipos de pacientes alérgicos e dos não alérgicos, sugerindo ser a alergia um fator contribuinte mas não causal na fisiopatologia da polipose nasossinusal.
Histology and ultrastructural study of the mucosa of the maxillary sinus in patients with chronic rhinosinusitis and nasosinusal polyposis Resumo / Summary Na rinossinusite crônica, a inflamação da mucosa nasossinusal provoca alterações qualitativas e quantitativas do epitélio respiratório que recobre toda a cavidade nasossinusal, levando à manutenção do quadro inflamatório. Forma de estudo: Caso-controle. Material e método: Foram avaliados histopatologicamente dez pacientes com rinossinusite crônica (RC) e polipose nasossinusal (PN) por meio da história clínica e alérgica, estudo microbiológico, microscopia óptica, eletrônica de transmissão e varredura. Resultado: A diminuição do número de células colunares ciliadas, o aumento das células caliciformes, a diminuição do número de cílios por célula afetada e a metaplasia escamosa foram alterações freqüentemente encontradas nos casos de rinossinusite, explicando a persistência do quadro pela destruição no epitélio e quebra do sistema mucociliar. Estudo histológico e ultraestrutural da mucosa do seio maxilar em pacientes com rinossinusite crônica e polipose nasossinusal
A rinossinusite crônica é definida de modo simplificado como uma inflamação crônica da mucosa nasossinusal. Objetivo: Na tentativa de entender o porquê das falhas terapêuti-cas. Forma de estudo: Caso-controle. Material e método: Decidimos estudar as alterações inflamatórias ultraestruturais encontradas na lâmina própria do seio maxilar de 13 pacientes portadores de rinossinusite crônica (RSC) e polipose nasossinusal (PNS), submetidos a tratamento cirúrgico. Biópsias da parede súpero-lateral do seio maxilar desses pacientes foram colhidas durante o ato operatório e, após preparação, observadas através de microscopia eletrônica de transmissão. Resultado: Na análise dos dados obtidos, observou-se cinco padrões de resposta inflamatória nas lâminas próprias estudadas inflamatório crônico. Processo inflamatório agudo -1 caso; processo inflamatório não agudo e não crônico -5 casos; processo inflamatório crônico -2 casos; processo inflamató-rio desorganizado -4 casos; processo inflamatório indeterminado -1 caso. Concluindo, a análise dos resultados mostrou que a lâmina própria do seio maxilar desses pacientes esteve infiltrada por células inflamatórias, sem predomí-nio específico de qualquer elemento celular. Elementos glandulares não foram observados nos casos estudados e a fibrose foi notada em quase metade deles, com intensidade variada e localização preferencial logo abaixo do epitélio. Conclusão: Na situação vista, o processo inflamatório não seguiu as etapas normais de evolução, mostrou marcante desorganização do processo inflamatório, dificuldade em caminhar até a resolução do quadro, acompanhando a mesma dificuldade de resolução clínica nos pacientes.
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