____________________________________________________________________________________________________________ RESUMOAs motosserras e eletrosserras são intensamente utilizadas para o corte de árvores por pequenos produtores rurais, assim como por grandes empresas reflorestadoras. O objetivo deste trabalho é caracterizar os critérios técnicos para a seleção de motosserras e eletrosserras comercializadas no mercado brasileiro. Para isso, os dados foram coletados em catálogos técnicos publicados pelas empresas fabricantes e montadoras dessas máquinas no Brasil. As características analisadas foram: marca, modelo, potência, massa, conjunto motor e de corte. Para a classificação das motosserras e das eletrosserras adotou-se a literatura clássica, em que são diferenciadas como leves, médias e pesadas, adaptando-se as classes de potência conforme modelos disponíveis. Os resultados identificaram 14 marcas de motosserras que produzem 155 modelos com motores de combustão interna (dois tempos). Os resultados para as eletrosserras indicaram a existência de nove marcas que disponibilizam 44 modelos com alimentação de energia por cabos ou baterias. Nas máquinas de uso profissional, a potência varia de 2,30 a 5,20 kW. Nas máquinas para o uso ocasional, as potências normalmente são inferiores a 2,20 kW. As classes média e pesada apresentaram menores relações massa/potência, quando comparadas à classe leve. Verificou-se que com o aumento da potência aumenta-se também a capacidade volumétrica do tanque de combustível. Como critérios para a seleção das máquinas estudadas, destaca-se a finalidade de uso, a relação massa/potência, o volume do tanque de combustível e o comprimento do sabre. Palavras-chave:Motor dois tempos. Potência. Corte semimecanizado. ____________________________________________________________________________________________________________ 1 IntroduçãoA motosserra é uma das máquinas que mais influenciou na mecanização da colheita florestal, substituindo o machado e a serra manual nas operações de derrubada, desgalhamento, traçamento e destopamento de madeira [1]. Assim, quando o corte florestal for realizado com motosserras ou com eletrosserras, denomina-se semimecanizado.Destaca-se que, entre os anos de 1980 a 1990, a operação de derrubada e de processamento de florestas teve a participação intensiva dessas máquinas. Porém, atualmente, as motosserras são empregadas em áreas onde a colheita florestal mecanizada não pode atuar. Como exemplo, em áreas de inclinação acentuada ou em áreas de preservação permanente (APP's), em que é autorizado o corte de espécies invasoras ou espécies que foram implantadas de forma irregular. Sant'Anna [2] estimou que existam mais de 400.000 motosserras em atividade no Brasil, de diversas marcas, modelos e tamanhos.Atualmente, com relação à nomenclatura utilizada pelos fabricantes em seus manuais, as motosserras e as eletrosserras estão categorizadas quanto ao uso, podendo ser: ocasional, doméstico, agropecuário, rural, florestal, podas, versátil, multiuso, jardinagem, elétrica, bateria...
____________________________________________________________________________________________________________ RESUMOO presente estudo foi elaborado com base em dados coletados e observações à distância, sem o conhecimento prévio de uma equipe de roçada durante sua jornada de trabalho. Este estudo com objetivo de identificar e avaliar as etapas operacionais na execução da atividade de roçada semimecanizada, utilizando motorroçadoras laterais. A avaliação da equipe ocorreu a partir de observações visuais, além de registros em filmagens para posterior análise e confronto dos tempos e movimentos aferidos. Através das análises evidenciou-se a baixa eficiência de trabalho utilizando motorroçadoras laterais com motor dois tempos (2T). Observou-se um excesso de paradas não operacionais, totalizando 30,6% do tempo total e destes, 59% utilizado para descanso por parte dos operadores. Dessa forma, para melhoria das atividades, faz-se necessário o acompanhamento da operação pelo encarregado, com o intuito de reduzir a improdutividade dos trabalhadores.Palavras-chave: Motorroçadora. Roçada. Eficiência. Tempos e Movimentos. __________________________________________________________________________________________________________ IntroduçãoCom a expansão da área agricultável no país, principalmente em locais com terrenos declivosos ou de difícil acesso, onde a operação mecanizada é limitada, a utilização de motorroçadoras laterais assume um importante papel, na operação de limpeza desses terrenos. Carvalho [1] confirma que esses equipamentos semimecanizados são empregados na limpeza de áreas rurais e urbanas, realizando o corte de vegetação rasteira e árvores de pequeno porte.Conforme Buffalo [2], as motorroçadoras são constituídas pelos seguintes componentes: punho de arranque, caixa de engrenagens, motor 2 tempos de ciclo Otto, ferramenta de corte em lâmina de metal ou fio de nylon, guidão, cabo do acelerador, gatilho do acelerador, haste, trava do gatilho do acelerador, protetor da ferramenta de corte, chave de comando e cinto de sustentação (Figura 1).O motor dois tempos tem seu funcionamento composto por dois ciclos. O mesmo possui esse nome, pois, nestes dois ciclos do motor executa quatro fases, em dois movimentos de 180º, no virabrequim. Nos primeiros 180° ocorre a entrada da mistura de ar, combustível (gasolina) e óleo 2 tempos, a qual é comprimida no cilindro pelo pistão. Posteriormente, acontece a combustão dessa mistura, acionada pela centelha da vela de ignição, e a subsequente liberação dos gases através da exaustão, assim, compondo o segundo ciclo do motor e totalizando 360° no virabrequim, reiniciando novo ciclo [3].Este tipo de motor não possui em sua constituição as válvulas, comumente empregadas no controle de entrada de ar/combustível e saída de gases. Estas etapas são realizadas pelo próprio movimento do pistão, através de aberturas chamadas de janelas, localizadas no próprio cilindro. É necessário que o óleo lubrificante seja sempre adicionado junto ao combustível, para que ocorra a adequada lubrificação d...
The increasing use of chainsaws in rural areas has demanded the health of rural producers who operate these machines. Thus, the objective of this work was to evaluate the conservation conditions of chainsaws with a 2-stroke Otto Cycle engine and check if they meet NR12 Annex V, as well as confirm whether users meet NR31 in terms of training for use. With the aid of a questionnaire and visits to farms, 103 chainsaws were verified in six municipalities in the central region of the State of Rio Grande do Sul. After organizing the data in an electronic spreadsheet, descriptive statistics and canonical correlation were performed. The questions were divided into four groups, namely: operational, mandatory machine safety equipment, cutting set, and engine. The conservation condition of the machines was seen as worrisome. This is because it was found that 66.01% of machines did not have a saber guard and 49.51% of these were worn out. In addition, 97.08% of the producers did not take a chainsaw operation course, and 85.44% reported not using Personal Protective Equipment (PPE), therefore, in disagreement with the NR6, NR12 Annex V, and NR31 standards. It was clear the need for the operators to carry out training on the safe use and handling of chainsaws.
RESUMOEm virtude da quantidade de variáveis importantes existentes, este trabalho objetivou sintetizar informações técnicas que auxiliem na seleção dos cavalos mecânicos, como: motor (marca, modelo e potência), capacidade máxima de tração e volume dos tanques de combustível. A pesquisa foi elaborada com base em dados coletados nos catálogos dos modelos de cavalos mecânicos, disponíveis no mercado brasileiro, no ano de 2016. Os dados obtidos pela consulta aos catálogos foram tabulados em planilha eletrônica para efetuar a análise. No levantamento, foram identificados 135 modelos, disponíveis para comercialização neste ano. Com os resultados, observouse que os fabricantes de cavalos mecânicos predominantes no mercado brasileiro, pela quantidade de modelos ofertados, são da marca Scania, seguida por Volvo, Mercedes, Iveco e Volkswagen. Para os fatores de potência, capacidade máxima de tração e capacidade de tanque, a maior parte dos cavalos mecânicos produzidos no país busca atender os limites máximos de peso de carga transportado, determinados pela lei, estando nas Classes II e III estabelecidas no estudo, compostas por valores medianos.
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