Este estudo objetivou conceber significados de “a/r/tógrafo viajante” com base na literatura e nas experiências vivenciadas em expedições fotográficas preliminares de minha tese doutoral. Seguiu uma perspectiva qualitativa, de cunho exploratório e descritivo, tendo traços do método (auto)biográfico. Apresenta contribuições teóricas ainda incipientes no campo da a/r/tografia como metodologia, ao expandir sua abrangência de aplicação em distintos campos do conhecimento e elucidar sobre as possibilidades vivas de interpretações transdisciplinares.
Objetiva historicizar a espetacularização das identidades nacionais em cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, sob uma abordagem qualitativa, com alcances exploratório e descritivo, sendo necessários os levantamentos bibliográfico e documental como procedimentos técnicos de coleta de informações. Foram estudadas mídias físicas e digitais que abrangem cenas das cerimônias em questão, por meio de uma análise documental e fílmica de interpretação sócio-histórica (GOLIOT-LÉTÉ; VANOYE, 2015). Os resultados apontam singularidades nos conteúdos de identidades nacionais exibidos, apresentando a evolução tecnológica do evento até a expansão artística idealizada pelos países-sede para produções teatrais e performáticas de dimensões colossais no decorrer dos séculos XX e XXI.
O cinema transformou-se em uma efetiva ferramenta para a divulgação de destinos ao longo de sua história, possibilitando distintas concepções de imaginários e identidades nacionais. Sob esta perspectiva, surgiu o estudo em questão, que visou analisar como a imagem do Brasil tem sido abordada nas obras cinematográficas nacionais e internacionais de acordo com a percepção de espectadores estrangeiros. Sob uma abordagem mista, foi desenvolvido um instrumento de coleta de dados em formato de questionário/entrevista, com a finalidade de aferir como o público estrangeiro tem visto o país, e verificar a relação das características atribuídas por eles com as imagens retratadas em cinco filmes: Cidade de Deus (2002), Tropa de Elite (2007), Rio (2011), Velozes e Furiosos 5: Operação Rio (2011) e Rio 2 (2014). A partir dos resultados, foi constatado que a imagem do país é estereotipada e que os clichês apresentados nas produçõescinematográficas também estão presentes nas respostas do público participante da pesquisa. O estudo ressalta a necessidade de que sejam criadas ações para a melhoria da imagem nacional presente no imaginário estrangeiro, refletindo, assim, diretamente na promoção e aumento de fluxo na atividade turística.
A primeira edição dos Jogos Olímpicos na América do Sul gerou diversos focos de investigações, dentre eles o segmento dos espetáculos artísticos, denominados como cerimônias de abertura e encerramento. Tais eventos são responsáveis pelas maiores audiências dentro do megaevento olímpico, e servem como estandartes identitários da nação-sede. Deste modo, o estudo visou decodificar simbologias da identidade nacional brasileira no espetáculo artístico da Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, tendo como método a “Análise de Imagens em Movimento”, aqui alicerçado pela epistemologia da vertente semiótica peirceana. Fez-se uso de uma abordagem qualitativa de cunho exploratório e descritivo, com base em levantamentos bibliográfico e documental. Os resultados sinalizaram que a cerimônia de encerramento transitou pela arte brasileira em suas múltiplas formas, desde as pinturas e gravuras rupestres, as manualidades indígenas, as heranças culturais europeias, até chegar aos artistas contemporâneos como Roberto Burle Marx. O espetáculo detém ainda, uma maior abrangência de atributos da identidade nacional no segmento sonoro quando comparado com a cerimônia de abertura, incluindo ritmos musicais como marchinhas de carnaval, maxixe, xaxado, música indígena e clássica.
Este trabalho faz referência ao povo indígena Guajajara-Tenetehara, pertencente ao tronco linguístico tupi-guarani e que habita aldeias estabelecidas em vários municípios do Maranhão, principalmente às margens dos rios Corda, Mearim e Pindaré. A arte gráfica do grupo é um elemento expressivo de seus significados social, espiritual e identitário, estando conectada a um complexo sistema representativo e conceitual. Esta pesquisa propõe a leitura de elementos que permeiam seus grafismos com a intenção de refletir sobre características socioculturais e ontológicas no contexto amazônico, bem como compreender alguns marcadores de identidade étnica. A partir da abordagem qualitativa com objetivos exploratório-descritivos e interpretativos, são conduzidas as pesquisas bibliográfica e documental. O estudo em campo subsidiou o desdobramento das análises e concepções subjacentes que convergiram para marcadores visuais capazes de apontar atributos conectados à um vasto acervo de práticas culturais do povo Guajajara.Palavras-chave: Arte gráfica; pintura corporal indígena; Guajajara-Tenetehara; material visual.
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