Objetivo: Analisar a presença, a rizogênese e o posicionamento dos terceiros molares em pacientes adultos do Curso de Odontologia da Universidade de Fortaleza, através de radiografias panorâmicas. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo observacional do tipo transversal retrospectivo no período de 5 anos no qual foram analisados 705 prontuários. De acordo com os critérios de inclusão e exclusão, selecionou-se uma amostra de 371 radiografias, no qual foi preenchida uma ficha de dados, que continham as classificações de Pell & Gregory, Winter e Nolla. Resultados: Houve predileção pelo sexo feminino (p=0,181), sendo a maioria entre 33 e 38 anos. No sexo masculino, os terceiros molares superiores se mostraram mais presentes na posição B, posição vertical entre 18 e 44 anos, e horizontal entre 45 e 67 anos (p<0,001). Os dentes inferiores prevaleceram na posição A (p=0,007) e classe I (p<0,001), e houve maior prevalência de mesio angulares do que os superiores entre 21 e 62 anos (p<0,05). O estágio 10 de Nolla foi mais prevalente após os 23 anos (p<0,001). Já no sexo feminino, houve prevalência, nos superiores, da posição C entre 18 e 20 anos, A entre 21 e 44 anos e B entre 45 e 50 anos (p<0,001), verticais entre 18 e 50 anos e horizontais acima dos 50 anos (p<0,001). Nos inferiores, houve prevalência da posição B entre 21 e 32 anos e A entre 38 e 56 anos (p=0,001), verticais entre 21 e 56 anos e mesio angular acima dos 57 anos (p=0,018). O estágio 10 de Nolla foi prevalente após os 24 anos (p<0,001). Conclusão: Há uma variação na presença dos terceiros molares em relação ao sexo e idade dos pacientes, além da diferença nas classificações citadas, trazendo repercussão nas dificuldades cirúrgicas.