O presente estudo teve como objetivo verificar como a sustentabilidade corporativa das companhias brasileiras de capital aberto está relacionada a seu desempenho organizacional. Neste intuito, por meio da técnica de análise de conteúdo aplicada nos 281 relatórios de sustentabilidade das 100 empresas integrantes da amostra no período de 2016 a 2019, foi possível constituir a variável referente à sustentabilidade corporativa, como também aquelas que remetem ao desempenho organizacional não financeiro. A parte financeira do desempenho organizacional foi representada por indicadores anteriormente abordados na literatura. Afim de testar as relações entre o desempenho organizacional e a sustentabilidade corporativa, as empresas foram classificadas em grupos de acordo com seu grau de sustentabilidade corporativa (GSC) apresentado. Posteriormente realizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, o qual indicou a existência de diferença estatisticamente significativa entre as medianas dos grupos, o delineamento desta relação foi constatado por meio de gráficos boxplot. Os resultados encontrados sugerem uma associação positiva entre o GSC da empresa e o seu desempenho organizacional, seja na vertente financeira ou não financeira. Apenas para as variáveis ROA e ROE não foi constatada diferença significativa entre o desempenho e a sustentabilidade. Este trabalho contribui para a literatura na área da avaliação de desempenho estendendo o olhar para além dos aspectos econômicos e financeiros. Outro ponto de destaque está na inserção dos ODS como parâmetros para mensuração da sustentabilidade corporativa nas empresas brasileiras de capital aberto.
O desenvolvimento deste artigo objetiva verificar a relação entre a evidenciação de indicadores de desempenho não financeiros e o valor de mercado das empresas de capital aberto listadas na Bolsa de Valores do Brasil (B3). Nesse sentido, foram analisados os relatórios de sustentabilidade, anual, da administração e de release de resultados de 109 empresas com ações listadas na B3, a fim de constituir o percentual de divulgação de indicadores não financeiros (DINF) de cada organização que integrou a amostra de pesquisa. Para alcance do objetivo traçado realizaram-se os procedimentos metodológicos de análise de conteúdo, e posteriormente um teste de mediana (Kruskal-Wallis), utilizou-se ainda gráfico na forma box-plot para construir a percepção acerca da diferença existente entre os grupos. Os resultados apontam que, num aspecto geral, as empresas com maiores níveis de divulgação de indicadores não financeiros de desempenho, tendem a possuir um valor de mercado maior do que aquelas empresas que praticam uma divulgação mais superficial.
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