Objetivo: Investigar e comparar a atividade antiúlcera de extratos obtidos das raízes (Bpr-EtOH) e do caule (Bpc-EtOH) de Bidens pilosa, em ensaios de úlceras estomacais induzidas por etanol absoluto em ratos e na triagem toxicológica aguda em camundongos. Métodos: Para o ensaio antiúlcera foi utilizado o modelo de úlcera induzida por etanol absoluto em ratos (n = 4-5). Para a triagem toxicológica aguda foram utilizados camundongos machos (n = 5), tratados com dose única dos extratos separadamente com 2 g/kg, via oral (VO) ou veículo, monitorados durante três dias. Os valores de p < 0,05, pelo teste t ou ANOVA, foram considerados significantes. Todos os procedimentos foram aprovados pelo CEUA/UNINOVE. Resultados: Tanto o extrato Bpc-EtOH (150 e 500 mg/kg) protegeu a mucosa gástrica (ALU = 138,0 ± 30,5 e 96,3 ± 11,8 mm2, respectivamente), quanto o extrato Bpr-EtOH (50, 150 e 500mg/kg) induziu o mesmo efeito, porém todas as doses (ALU = 178,3 ± 10,0; 67,4 ± 9,5 e 35,5 ± 14,3 mm2, respectivamente) foram significativamente diferentes do controle, e mais eficaz (Emax) que o extrato Bpc-EtOH. O omeprazol (ALU = 145,7 ± 19,9 mm2) também promoveu efeito semelhante aos extratos. A análise histopatológica das amostras do tecido confirmou a proteção gástrica. A dose máxima de 500mg/kg dos extratos é segura e não deve causar danos aos animais, uma vez que na triagem toxicológica, utilizando a dose de 2g/kg, não foram verificados danos importantes nem mortes. Conclusão: Ocaule e raiz de B. pilosa também apresentam princípios ativos com atividade antiúlcera, sendo que estão mais concentrados na raiz ou são diferentes daqueles no caule e, ambos, seguros nas doses utilizadas.
Objetivo: Avaliar a abordagem de alunos de medicina entre seus familiares no rastreamento de detecção precoce de demência. Métodos: Estudo analítico e observacional. A amostra foi de conveniência envolvendo 41 familiares. Foi utilizado o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Os parâmetros das variáveis quantitativas foram expressos por suas médias e desvios-padrão e medianas. Os pmearâmetros das variáveis qualitativas foram expressos por suas frequências. Teste exato de Fisher foi utilizado entre as frequências dos níveis de escolaridade e o escore do MEEM. Foi considerado p ≤ 0,05 para rejeição da hipótese de nulidade. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa em Seres Humanos. Resultados: A média das idades foi de 67,7 ± 7,2 anos. O tempo de escolaridade foi categorizada em: 4 (9,7%) com < 8 anos, 9 (22%) com > 8 e <11 anos e 28 (68,3%) com > 11 anos. Entre os participantes com nível de escolaridade < 8 anos, o escore de MEEM foi normal em três casos (75%), diminuído em um caso (25%); entre os com nível de escolaridade entre >8 e <11 anos, quatro foram normais (44,4 %), diminuído em cinco (55,6%); entre os com o nível de escolaridade >11 anos, 20 (71,4%) foram normais e oito (28,6%) foram diminuídos. Para o tamanho amostral, não foi observado associação entre níveis elevados de educação (>11 anos) e níveis inferiores de escolaridade (p=0,3072). Conclusões: A estratégia da abordagem de alunos de medicina no rastreamento de demência entre familiares necessita ser mais estimulada, podendo levar a maior interação social e familiar no ambiente em que vivem.
Objetivo: verificar e comparar a toxicidade aguda de extratos das folhas (Ppf) e do caule (Ppc) de Pimenta pseudocaryophyllum em Artemia salina. Métodos: Os extratos Ppf e Ppc, nas concentrações de 1, 10, 100 e 1000 μg/ mL, foram utilizados nos ensaios de toxicidade aguda utilizando o microcrustáceo Artemiasalina, incubados por um período de 24 e 48 horas, realizados em triplicata. O número de náuplios mortos foram quantificados e a CL50 foram calculadas por regressão nãolinear. Resultados: o extrato Ppc apresentou toxicidade apenas em 48hs (CL50 = 140,2 ± 76,7 μg/mL), considerada moderada. Já o extrato Ppf foi tóxico tanto na exposição por 24hs (CL50 = 372,0 ± 58,1 μg/mL), quanto por 48hs (CL50 = 0,8 ± 0,1 μg/mL), apresentando toxicidade moderada e alta, respectivamente. Conclusão: caule e folhas de P. pseudocaryophyllum possuem metabólitos ativos que levam toxicidade a Artemia salina,que provavelmente são substâncias diferentes ou estão mais concentrados nas folhas.
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