OBJETIVO: o presente estudo objetivou investigar como a musicoterapia pode ser trabalhada como estratégia para manejo sintomatológico da ansiedade. Para isso, inicialmente é necessário que se compreenda que a ansiedade e o medo são condições intrínsecas do ser humano, e a principal função da ansiedade é preparar os sujeitos para algum evento desconhecido, potencialmente perigoso ou ameaçador que venha a acontecer em suas vidas. A partir disso, é fundamental que se saiba que o entrelaçamento da musicoterapia com a psicoterapia pode ser uma junção saudável para diversos tratamentos psíquicos e principalmente em condições ansiogênicas e de estresse de forma ampla. MÉTODO: o estudo trata-se de uma pesquisa de natureza básica, com objetivo descritivo, de caráter qualitativo, tendo como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica baseada na Revisão Sistemática da Literatura. Para a construção desse estudo, foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo), PubMed e LILACS, nas quais foram utilizados os descritores: “ansiedade”; “música”; “musicoterapia”, combinadas entre si com uso dos operadores booleanos “AND” e “OR”, sendo estabelecida a seguinte combinação, “ansiedade” AND “música” OR “musicoterapia”. Como critérios de inclusão foram considerados estudos publicados entre 2017 e 2021 em qualquer idioma que estudem a utilização da musicoterapia como intervenção para a redução sintomatológica de ansiedade e que estejam publicados em texto completo. Foram excluídos artigos de revisão, artigos repetidos e artigos que não apresentarem a aplicação da intervenção da musicoterapia em pacientes com ansiedade. A partir da coleta dos dados, foi realizada uma análise de conteúdo dos artigos selecionados em busca de atingir os objetivos mencionados nessa pesquisa. RESULTADOS: os resultados apontam que a maioria dos estudos obteve resultados positivos com relação ao assunto estudado, pois oito dos doze artigos selecionados apresentaram diferenças significativas estatisticamente em seus resultados e nos outros quatro artigos que não obtiveram resultados significativos, ainda foi realizada análise detalhada dos sinais vitais em que possibilitam compreender resultados positivos como um relaxamento fisiológico. CONCLUSÃO: assim, espera-se que futuramente sejam realizados mais estudos investigativos do fenômeno aqui trabalhado, por profissionais da saúde mental, no intuito de responder com maior propriedade às questões psíquicas envolvidas na relação da música e da ansiedade. PALAVRAS-CHAVE: Ansiedade; Música; Musicoterapia.
A partir de 2019 iniciou na China um vírus pouco conhecimento passou a contaminar diversas pessoas, na qual estes indivíduos infectados apresentaram sintomas gripais e alterações respiratórias conhecidas como COVID-19, esse logo se disseminou e evoluiu como pandemia atingindo diversos países do mundo. Desde o surgimento do novo tipo de Coronavírus Sars-CoV-2 o mundo e o Brasil vivenciam momentos de apreensões, pois as mudanças ocorridas decorrentes do vírus influenciaram não apenas o biológico, mas também o social, econômico e psicológico. Principalmente o isolamento trouxe impacto grande na população uma vez que havia o medo gerado de contrair a doença e morrer, medo de virar um caos total, medo de perder amigos e parentes e medo do mundo entrar em um colapso, associado a isso ainda também havia o fato da solidão diante das circunstâncias que acabou agravando a saúde física e mental da grande maioria. Nesta perspectiva o objetivo dessa pesquisa foi compreender o impacto do isolamento social e sua interferência no desenvolvimento psicossocial do adolescente. Quanto à metodologia trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Teve como bases os dados da LILACS, SCIELO e BVS. Os critérios de inclusão para este estudo foram: artigos publicados na íntegra no período de 2019 a 2022; disponíveis eletronicamente, em português e que abordassem a temática selecionada (pandemia, isolamento social, desenvolvimento, psicologia, Adolescente, saúde mental). Estes combinados resultaram na seguinte estratégia de busca: em português “((pandemia) AND (isolamento social)) AND (Adolescente)) AND (saúde mental)”. Diante dessa seleção foram identificados 50 artigos a partir dos descritores selecionados, porém 41 não se encaixaram nos critérios de inclusão e nem corroboraram com o objetivo desse estudo, assim, após realizada a leitura de cada artigo, foram identificados 09 para elaboração do quadro sintético contendo as seguintes informações: autor, ano da publicação, periódico, país e síntese dos resultados da pesquisa. Este estudo possibilitou o entendimento a respeito das repercussões do isolamento social exigido pela pandemia do COVID-10 na fase de desenvolvimento do adolescente, evidenciando sentimentos de incerteza, medo, angústia, ansiedade, falta de motivação e outros. A partir da leitura dos artigos levantados e das discussões dispostas nesta pesquisa evidenciou-se como resultado que os adolescentes são os indivíduos mais vulneráveis ao adoecimento psíquico em tempos de pandemia, uma vez que além da complexidade do desenvolvimento dessa fase, ainda há o impacto com as diversas exigências que este momento complexo gerou. Palavras-chave: Pandemia. Isolamento social. Desenvolvimento. Adolescente. Saúde mental.
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