Avaliou-se o efeito da aplicação de estercos compostados sobre a incidência de murcha-bacteriana (MB) nas cultivares Agata, Monalisa e Bintje, em campo naturalmente infestado com Ralstonia solanacearum. Utilizou-se o delineamento experimental de parcelas sub-subdivididas, desenho fatorial 3 x 2 x 4, referente a três cultivares, dois tipos de esterco – de gado e de galinha –, quatro doses (0, 10, 20, e 30 Mg . ha-1 para o esterco de galinha e 0, 15, 30 e 45 Mg . ha-1 para o esterco de gado) e seis repetições. De forma a verificar se o efeito da aplicação do esterco na incidência de MB estava relacionado à disponibilização de enxofre e nitrogênio, aplicou-se 300 kg ha-1 de sulfato de amônio nas parcelas referentes a um dos tratamentos-testemunha sem esterco. Essa comparação foi considerada como experimento adicional e não como uma subparcela do experimento central. Avaliou-se a incidência da doença, a produtividade total e a produtividade comercial. Os resultados evidenciaram aumento da produção associado à redução na incidência de MB, observada principalmente com aplicação de 10 Mg . ha-1 de esterco de galinha. A redução verificada ocorreu de forma mais acentuada nas cultivares Bintje e Monalisa em comparação com a cultivar Achat, que, independentemente da aplicação de esterco, apresentou menor incidência de MB. A aplicação em cobertura de sulfato de amônio também reduziu a incidência de murcha bacteriana em ‘Bintje’ e ‘Monalisa’ e isso sugere que o efeito supressivo a essa doença, obtido com aplicação do esterco de galinha, seja devido, pelo menos em parte, ao fornecimento de enxofre e nitrogênio ao sistema.Aceito para publicação: Julho 15, 2012.
Neste estudo, foram avaliadas doses de alumínio (Al3+) no substrato de enraizamento, quanto ao crescimento, nutrição e qualidade de mudas clonais de erva-mate. Foram utilizados diferentes níveis de Al3+ incorporados ao substrato na forma de sulfato de alumínio (0,00; 2,25; 4,50; 9,00 e 18,00 g dm-³). Aos 90, 150, 215 e 300 dias após a estaquia (DAE), foram avaliados atributos morfológicos e índice SPAD das mudas. Aos 90 e 300 DAE, avaliou-se a consistência do torrão, peso de matéria fresca e seca de raízes, caule e folhas. Com base nesses atributos, calculou-se o Índice de Qualidade de Dickson (IQD), e com as folhas determinou-se a área foliar e os teores de macro e micronutrientes e Al. O crescimento das mudas foi influenciado pelo fornecimento de Al3+ e pelo tempo. Os valores máximos de diâmetro do colo, altura, número de folhas, matéria seca de folhas e área foliar aos 300 DAE foram observados na dose 9,00 g dm-³ de sulfato de alumínio (SA). O teor foliar de Al foi maior na dose 9,00 g dm-3 de SA, e os teores de Ca e K foram reduzidos em função da aplicação das doses de SA. A qualidade (IQD) foi afetada positivamente pelo fornecimento de Al3+, aumentando até a dose 9,00 g dm-³ de SA. Foi possível concluir que a dose de 9,00 g dm-³ de sulfato de alumínio no substrato proporcionou os melhores resultados na produção de mudas clonais de erva-mate.
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