O mercado das balas de goma tende a ter um enorme crescimento no Brasil, visto que é um produto inovador com grande potencial de aceitação pelos consumidores. Sendo assim, insumos farmacêuticos que além de ser um doce, auxilia no fortalecimento do organismo, podendo aumentar a imunidade, precavendo a presença de doenças, combater o envelhecimento, entre outros. A presente pesquisa teve por objetivo desenvolver e avaliar a qualidade de balas de goma, sendo determinados o aspecto macroscópico, peso médio, o tempo de desintegração, doseamento da vitamina C e uniformidade de conteúdo, por meio dos parâmetros descritos na Farmacopeia Brasileira 6ª edição. Os resultados obtidos mostraram que das três formulações desenvolvidas (F1, F2 e F3), a F1 não apresentou agente gelificante suficiente não sendo utilizada para os demais testes e seguindo os ensaios com a F2 e a F3. Foi realizado o aspecto macroscópico apresentando uniformidade sem presença de precipitados. Para o teste de peso médio, nenhuma das amostras se mostraram fora do limite especificado. As formulações apresentaram resultados satisfatórios entre 90% e 110% para o teste de doseamento, além disso, todas as amostras desintegraram em tempo inferior a trinta minutos, com destaque a F2 que apresentou desintegração mais rápida. A uniformidade de dose de F2 e F3 apresentaram resultados satisfatórios com teores inseridos na faixa estabelecida e VA inferior a 15, conforme preconizado pela Farmacopeia Brasileira. O presente trabalho comprovou que, entre as formulações analisadas, F2 e F3, apresentaram os melhores parâmetros, uma vezque atenderam a todos os requisitos para um produto com qualidade de uso.

RESUMOContínuos casos humanos e caninos de LV e LTA detectados em Pirenópolis (Goiás), cidade turística com intenso fluxo de pessoas por suas atrações ecológicas, religiosas e históricas, chamaram a atenção para a investigação e reunião de dados neste local. Entre os anos de 2005 a 2010, foram instaladas armadilhas luminosas tipo CDC (em ambiente intra e peridomiciliar) para investigar a presença e identificar as espécies de flebotomíneos existentes nos locais onde casos de LV e LTA foram detectados. De um total de 551 armadilhas instaladas, 205 (37,2%) não capturaram flebotomíneos. Nas demais, capturou-se 5.648 espécimes, distribuídos em 20 diferentes espécies: (0,01%). O encontro destes flebotomíneos, machos e fêmeas, indicam que há reprodução das espécies no local. A ocorrência dos vetores da LV (L. longipalpis) e de LTA (L. whitmani) indicam risco de transmissão da doença a humanos e cães (reservatório da LV) no município. Desta forma, faz-se necessária uma especial atenção do serviço de vigilância epidemiológica no local para adotar as medidas de controle e prevenção adequadas, assim como a orientação da população e articulação com outros órgãos públicos e privados parar viabilizar ações educativas e de manejo ambiental.