Em face à predominante eliminação biUar da rifamicina S .V . atingindo concentrações muitas vêzes superiores aos níveis séricos obtidos com as doses terapêuticas, e pelo possível interêsse dessa verificação para o tratamento dos portadores biliares crônicos de Salmonella typhi ãeterminou-se a concentração mínima inibitória de 165 estirpes de enterobactérias, incluindo 77 amostras de S. typhi.Foi verificado que a maioria das cepas de Escherichia coli, Shigella e Proteus mirabilis correspondiam a uma concentração inibitória mínima entre 33 a 65 fig/ml. Entre 65 e 128 ng/ml foram determinadas as concentrações inibitó-rias mínimas da maioria das outras espécies de Proteus, de Providencia e de Klebsiella. Para Salmonella e Enterobacter o limite mínimo de sensibilidade foi, em regra, igual ou superior a 128 ng/ml. Diferenças mais acentuadas de comportamento entre as enterobactérias fo ram observadas quanto à ação bactericida da rifamicina S.V. De uma manei ra geral, para E. ccli e Shigella, as coiicentraeões bactericidas observadas cor responderam ou muito se aproximaram das concentrações inibitórias mínimas já referidas. Para as espécies de Proteus e Providencia houve variação maior ãe comportamento, mas tendência a que o efeito bactericida fôsse encontrado em concentrações que correspondiam a 4 vêzes as bacteriostáticas para as mes mas espécies. Finalmente, ãe modo pouco feliz para os propósitos visados, em Salmonella, com a inclusão ãe S. typhi, não foi atingido um. efeito bactericida, com as mais altas concentrações usadas as quais corresponderam em média a 6 vêzes as concentrações bacteriostáticas para. êsse gênero.Desde os primeiros trabalhes sóbre o nôvo grupo de antibióticos, coletivamente designados como as rifamicinas, assinala va-se o contraste da relativa resistência das bactérias Gram-negativas, em confron to com a extrema sensibilidade dos microrganismos Gram-positivcs. Todavia foi pos sível verificar que alguns grupos de bac térias Gram-negativas eram inibidas por concentrações de rifamicina, passíveis de serem atingidas nos esquemas terapêuti-ticos, como demonstrado pelos testes ã° sensibilidade in vitro. Em trabalho ante rior (14), assinalávamos êsse fato, comentando_ que devido à pequena série de amostras de germes Gram-negativos que havíamos examinado, os nossos resultados apenas sugeriam que fôssem revistos os dados sôbre a ineficácia da rifamicina S.V. sóbre essas bactérias. Antecipávamos^ no entanto, a possibilidade de que o seu uso no combate a bactérias Gram-negativas. possivelmente lim itar-se-ia às infecções do trato biliar, em face aos dados conhe cidos sôbre a farmacologia dêsse antibióti co . Se bem que a introdução da rifampicina, um nôvo derivado das rifamicinas, te nha ampliado essa possibilidade, no que diz respeito à rifamicina S.V._ ela persis-
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