RESUMO.O presente trabalho buscou conhecer a realidade das 102 praças da Cidade de Maringá. Situada na Região Norte do Estado do Paraná, Maringá, foi fundada em 1947, projetada pelo arquiteto Jorge de Macedo Vieira. Para atingir o objetivo de se ter uma radiografia real desses logradouros, efetuaram-se dois levantamentos: quantitativo e qualitativo. No primeiro levantamento, quantificaram-se os equipamentos, estruturas e mobiliário existentes em cada praça; no segundo, avaliaram-se aqueles elementos do levantamento anterior. Como conclusão, constata-se a precariedade em que se encontra a maior parte desses logradouros, seja no tocante à sua manutenção, como na inexistência de estrutura mínima para que esses espaços possam cumprir sua função de ser o lugar da sociabilização, do encontro ou do simplesmente ficar.Palavras-chaves: espaços públicos, praças, planejamento urbano, Maringá. ABSTRACT. Evaluation of the squares in MaringáState of Paraná, Brazil. The purpose of this study was to know the reality of 102 squares of Maringá, situated in the north region of Paraná State. Maringá was built in 1947, projected by the architect named Jorge de Macedo Vieira. In order to achieve the aim of obtaining a real radiography of these public parks, two surveys were performed: a quantitative one and a qualitative one. In the first survey the equipment, structures and furniture of each square were quantified; in the second one, those elements of the previous survey were evaluated. As a conclusion the precariousness of most public parks is observed, not only concerning its maintenance but also when it comes to the lack of a minimum structure so that such spaces may accomplish their roles of socialization, meeting people or simply staying there.Key words: public spaces, squares, urban planning, Maringá. IntroduçãoDo romantismo à praticidade, conceitos e funções sobre as praças existem os mais diversos; porém, todos têm um ponto em comum: é o local da reunião, do encontro. As praças são locais onde as pessoas se reúnem para fins comerciais, políticos, sociais ou religiosos, ou ainda, onde se desenvolvem atividades de entretenimento (Rigotti, 1956). Microcosmos da vida urbana, as praças oferecem excitação e descanso, comércio e cerimônias públicas, um lugar para encontrar amigos e ver o mundo passar (Webb, 1990). Ardoroso defensor da arte nas praças, Sitte (1992, p. 25) escreve que nelas "[...] Concentrava-se o movimento, tinham lugar as festas públicas, organizavam-se as exibições, empreendiam-se as cerimônias oficiais, anunciavam-se as leis, e se realizava todo tipo de eventos semelhantes". Para Lamas (1993), a praça é o lugar intencional do encontro, da permanência, dos acontecimentos, de práticas sociais, de manifestações da vida urbana e comunitária e, conseqüentemente, de funções estruturantes e arquiteturas significativas.Nó formal que melhor representa a qualidade do espaço urbano, a praça constitui, por si só, um sucesso a atestar os valores sociais alcançados pela comunidade, que soube dar o justo valor às funções insti...
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