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A rotina clínica e cirúrgica de cães e gatos é cada vez mais comum a ingestão de corpos estranho (CE). A ingestão de materiais não comestíveis não convencionais é o principal causa de obstrução do trânsito gastrointestinal. O estabelecimento do corpo estranho gera compressão das mucosas sendo capaz de evoluir para isquemia e necrose do órgão envolvido. Os casos são classificados de acordo com a etiologia, tempo, segmento afetado, grau de oclusão mecânica e suprimento sanguíneo. Os sinais clínicos dependem das características físicas do corpo estranho e pelo grau de comprometimento vascular. Os animais apresentam vômito, sialorreia, polidipsia, anorexia, perda de peso, diarreia, melena, tenesmo, taquicardia, taquipneia, dor abdominal, febre e alterações hemodinâmicas decorrentes do choque hipovolêmico e/ou séptico. O vômito persistente leva a perda de eletrólitos como potássio, sódio, ácido clorídrico e bicarbonato além de induzir quadros severos de desidratação. Outras alterações estão relacionadas a hipocalemia, hiponatremia, alcalose e/ou acidose metabólica. O diagnóstico baseia-se na associação do histórico, sinais clínicos, exame físico e imagem. A radiografia e a ultrassonografia abdominal são testes de triagem que ajudam no estabelecimento do diagnóstico definitivo. Atualmente, o uso da tomografia computadorizada auxilia em uma avaliação detalhada da vascularização intestinal, omento e peritônio. A avaliação clínica e laboratorial, assumem uma condição importante na correção dos distúrbios metabólicos apresentados pelo paciente. O tratamento cirúrgico é indicado quando existe risco de perfuração ou estase durante a passagem do corpo estranho através do trato gastrointestinal. Portanto, o objetivo desta revisão é apresentar os mecanismos relacionados aos principais sinais clínicos e métodos diagnósticos na obstrução intestinal intraluminal mecânica decorrente a ingestão de corpo estranho em cães.
Introdução: As neoplasias da bexiga são majoritariamente malignas, sendo que cerca de 85 % correspondem aos carcinomas uroteliais (CUT), anteriormente denominado como carcinomas das células de transição (CCT). O carcinoma urotelial é a neoplasia mais comum do trato urinário, com alta prevalência ocorrendo em região de trígono vesical, o qual é composto por epitélio transicional anaplásico a pleomórfico. O diagnóstico é baseado em exames de imagem e também através do exame de urinálise, mais especificamente a avaliação do sedimento urinário. A avaliação da composição ciotológica da urina e a associação com a neoplasia pode ser realizada através da alteração morfológica das células ou através da verificação de critérios de malignidade celular. Objetivo: demonstrar a relevância da avaliação do sedimento urinário como ferramenta diagnóstica para neoplasias do trato urinário inferior. Material e métodos: Foi atendido, na Clínica Veterinária Universitária da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - campus Toledo, um felino, macho, sem raça definida, 16 anos de idade, com histórico de apatia, anorexia, vômito e hematúria com evolução de dois dias. Segundo o tutor, o animal havia realizado procedimento cirúrgico há 6 meses para retirada de um carcinoma utorelial. Foram coletadas duas amostras de urina uma por cistocentese e outra por cateterização, a fim de avaliar os componentes celulares presentes na amostra. Na sedimentoscopia urinária foram visualizados tipos celulares neoplásicos nas duas amostras. Entretanto, na amostra realizada através de sondagem uretral (esfoliação) foram visualizadas em maior numero, células com alterações morfológicas. Resultados: na microscopia, foram observadas células epiteliais neoplásicas pleomórficas com nucléolo evidente, marcante anisocitose e anisocariose e presença de células multinucleadas. As características das células do sedimento urinário puderam confirmar a recidiva do carcinoma urotelial juntamente com as características dos exames de imagem. Conclusão: O exame do sedimento se apresenta como uma técnica segura, rápida e pouco invasiva na contribuição para o diangóstico dos carcinomas uretrais. Além disso, o exame de urina e a esfoliação durante a sondagem podem ser enquadrados como métodos de triagem no diagnóstico desse tipo de neoplasia.
The platelet-rich plasma (PRP) has been applied to repair and regenerate different types of tissues. Currently, the use of platelet-rich plasma has demonstrated more and more effectiveness in the recovery of the lesion and in the gain of time in the treatment of the corneal keratitis or corneal ulcer in different species. The prevalence of traumas that affect the cornea in horses is high and represents the majority of ophthalmic injuries in this species. Due to its localization, it is more frequently subject to traumatic processes, such as corneal ulcer. The time it takes to make the diagnosis and start treatment may be decisive for the animal's prognosis. The aim of this study was to report a clinical case of ulcerative keratitis in a horse treated with platelet-rich plasma (PRP) associated with eye drops. A seven-year-old female horse was seen at an equestrian center, with a history of facial lesion evolving for six days, which was diagnosed as ulcerative keratitis. In the clinical exam the animal presented pain and intense agitation during the clinical evaluation besides corneal lesion, photophobia, blepharospasm, epiphora, conjunctival hyperemia, corneal edema, miosis and lacrimation. The animal was treated with autologous PRP and ophthalmic eye drops both with three TID drops. The PRP was obtained by collecting whole blood (80mL) by venipuncture of the right jugular vein in tubes containing sodium citrate, centrifuged and kept under refrigeration. During the treatment, antalgic therapy was performed using non-steroidal anti-inflammatory and the animal was kept with a tampon during the 15 days of treatment until the evolution of the case and the beginning of healing of the lesion site, demonstrating the efficacy of PRP treatment.
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