RESUMOO presente artigo apresenta discussão relacionando comportamento ambiental humano e não humano e questões de Ecologia Urbana, com recorte no contexto da pandemia e restrições de circulação de pessoas nas cidades. É intenção traçar reflexões acerca da alteração de comportamento animal, de seres vivos silvestres, durante as fases de isolamento social, nos centros urbanos, a necessária mudança de comportamento ambiental em nível global e, também, debate sobre a forma como pessoas, no Brasil, têm buscado mais intensamente o contato com a natureza conservada, inclusive em Unidades de Conservação (Ecoturismo). Metodologicamente, construiu-se 3 eixos (etapas de estudo), principiados com revisão de literatura fundamentada no método PRISMA, construção de um mapa de conceitos e debate propositivo a partir de livros e artigos científicos incluídos como base teórica para a discussão. Em termos de resultados, destaca-se que o Centro de Estudos em Ecologia Urbana e Educação Ambiental Crítica, IFET (Campus Barbacena, Minas Gerais) esteve em contato também com outra instituição, a Casa da Ciência e da Cultura e que, somada às percepções desta, é possível entender que pessoas, após as restrições de circulação, têm buscado maior contato com a natureza, embora as razões para isso não sejam tão evidentes e careçam de mais estudos. Sendo assim, tendo sido a Covid-19 provocada por problemas ecossistêmicos, é interessante propor pesquisas e práticas educativas que busquem a construção de processos de educação e alfabetização ecológica em prol de uma sociedade que priorize a construção de uma cidadania planetária mais efetiva.
O abortamento é definido, pela Organização Mundial da Saúde, como a interrupção da gravidez antes da viabilidade fetal. Apesar de uma definição clara, o abortamento ou aborto aparece como uma questão de relevância bioética com diversas controvérsias muito discutida na “bioética de situações persistentes”. Este artigo tem por objetivo avaliar a opinião de acadêmicos de medicina de universidades públicas e privadas a respeito do abortamento, descriminalização e dos deveres do médico diante de uma situação de aborto provocado. Foram incluídas nesta pesquisa respostas de acadêmicos de Medicina (n=110) a questionário estruturado autoaplicado a respeito da descriminalização do abortamento. Os resultados demonstraram que a maioria dos alunos (89%) é favorável à descriminalização do aborto em várias situações, incluindo casos em que a lei brasileira ainda não permite o abortamento, como em caso de malformações compatíveis com a vida e alterações cromossômicas. Além disso, os alunos defendem que os principais responsáveis pela decisão sobre a realização do aborto sejam os dois progenitores. Discussões a respeito das implicações bioéticas do aborto e os direitos e deveres do médico nesse contexto são fundamentais, haja vista a ignorância que ainda existe sobre esse assunto.
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