Objetivou-se simular, em câmara climática, a condição ambiental de estresse térmico durante o transporte de aves até o abatedouro para avaliação da influência do estresse térmico sobre parâmetros fisiológicos e as características de carcaça de frangos de corte. Trinta frangos machos com 42 dias de idade foram pesados, alocados em caixas de transporte (10 aves/caixa) e submetidos a condição de alto estresse térmico (35ºC e 85% UR) para simular o transporte até o abatedouro. A cada tempo de exposição às condições de estresse (0, 30, 60, 90 e 120 minutos), foram retiradas duas aves de cada caixa para análises posteriores. Foram mensurados o peso corporal, a temperatura retal, a freqüência respiratória e o hematócrito e, em seguida, as aves foram abatidas para avaliação das características de carcaça (pesos da carcaça eviscerada, do peito, das pernas (coxa e sobrecoxa), do dorso e das vísceras). As características fisiológicas e de carcaça (perda de peso corporal e pesos de pernas, asas e dorso) diferiram após a exposição das aves à condição de alto estresse. O tempo de exposição e a condição ambiental de transporte afetaram negativamente o metabolismo e o equilíbrio térmico corporal das aves.
Objetivou-se avaliar o desempenho e a variabilidade entre linhagens de avós de frangos de corte criadas em diferentes ambientes, considerando a interação genótipo x ambiente. Foram conduzidos 12 experimentos (quatro em ambiente de criação de frangos de corte, quatro em ambiente de criação sob condições de estresse e quatro em ambiente de granja de pedigree) utilizando-se 36.000 pintos (3.000 por experimento) de seis linhagens de avós de frangos de corte (quatro de linha fêmea e duas de linha macho), criados até a idade de 42 dias para avaliação de variáveis zootécnicas e morfométricas. Foram utilizados índices de conforto térmico (índice de temperatura e umidade e entalpia) para avaliação do microclima interno das instalações a que as aves foram expostas. Realizaram-se comparações de médias das características zootécnicas (peso vivo e rendimento de carcaça) e morfométricas (empenamento) das linhagens criadas nos diferentes ambientes. As respostas das linhagens para as características avaliadas variaram conforme o ambiente de criação utilizado. As linhagens da linha macho apresentaram maiores pesos vivos e rendimentos de carcaça eviscerada em comparação às da linha fêmea, que apresentaram melhor empenamento do dorso e da perna.
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