OBJETIVO: Documentar a presença de degeneração de disco e tropismo facetário em pacientes portadores de dor lombar crônica e sua distribuição por sexo e faixa etária. Avaliar também a associação de tropismo facetário e degeneração discal lombar além de avaliar a orientação das facetas de acordo com sexo e faixa etária. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de imagens de ressonância magnética obtidas em 288 pacientes (N = 288; 118 homens e 170 mulheres) com média de idade de 53,33 anos, portadores de dor lombar crônica. As imagens foram avaliadas por dois médicos assistentes especialistas em cirurgia da coluna para avaliar e quantificar a orientação das facetas, o tropismo facetário e o grau de degeneração discal dos níveis L3-L4, L4-L5 e L5-S1. Foi analisada a associação entre tropismo facetário e doença degenerativa discal, além de associação com sexo e idade. RESULTADOS: Observa-se que 85,8% dos discos apresentam classificação de Pfirrmann superior ou igual ao Tipo III. Com relação ao grau de degeneração discal, não houve diferença entre os sexos e aumentou com o aumento da faixa etária. Com relação ao grau de tropismo, não difere entre os níveis avaliados e o sexo, aumenta de acordo com a elevação da faixa etária. Houve aumento do grau do degeneração discal com o aumento do grau de tropismo facetário. CONCLUSÃO: A maioria dos discos intervertebrais analisados de pacientes com dor lombar crônica encontram-se degenerados e grau de degeneração aumenta com a idade. O grau de tropismo facetário aumenta com a idade e se relaciona com o grau de degeneração discal.
OBJETIVO: Avaliar as mudanças na qualidade de vida antes e após a cirurgia de artrodese lombar através dos questionários Owestry Disablity Index (ODI), Roland-Morris (RM) e Escala Analógica Visual (VAS). MÉTODOS: Foram avaliadas as mudanças nos questionários (ODI, RM e VAS) entre o pré-operatório, 1 semana, 1 mês, 2 meses, 6 meses, 1 ano e 2 anos após o procedimento cirúrgico. RESULTADOS: Foram estudados 38 pacientes com idade acima de 60 anos com acompanhamento de pelo menos dois anos. Houve uma melhora no ODI de 55,94%, 49,18 no RM e 39,48 no VAS. CONCLUSÃO: Os resultados mostram uma melhora nos índices analisados, apresentando índices semelhantes a estudos anteriores, apesar da discrepância entre os diversos estudos e à falta de dados referentes à nossa população.
OBJECTIVE: To evaluate the relationship of sex and age with Modic and Pfirrmann classifications and verify the relationship between the two classifications in the group of patients studied. METHODS: 300 magnetic resonance scans (MRI) of the lumbar segment of the patients were evaluated; each lumbar segment (L1-L2, L2-L3, L3-L4, L4-L5 and L5-S1) was assessed according to Modic and Pfirrmann classifications. RESULTS: The type III of Pfirrmann was the most prevalent, whereas Modic was absent on most levels analyzed. The Modic signal was present mainly in the lower levels (L4-L5 and L5-S1) and in females. CONCLUSION: There is a strong correlation between the changes of the endplate and intervertebral discs, evidenced by changes in MRI. The relationship between Pfirrmann and Modic classifications is statistically higher the greater the disc degeneration.
RESUMOObjetivo: Avaliar o posicionamento da aorta em pacientes com escoliose. Métodos: Foram realizados exames de imagem em pacientes ambulatoriais com escoliose idiopática do adolescente e em um grupo formado por pacientes hígidos, sendo analisados seis parâmetros: comprimento do corpo vertebral, largura, distância aorta-corpo, diâmetro da aorta, distância aorta-canal e ângulo corpo-aorta. Resultados: As curvas variaram entre T3 e L2 com ângulos de Cobb de 46° e 114°. Pela classificação de Lenke os tipos 1AN e 1BN ocorreram em 20% dos casos, além de 1CN, 3BN, 3C+ com 13,3 % e 1B+, 3C-com 6,7 %. As vértebras próximas ao ápice da curva no grupo escoliose apresentam valores superiores às do grupo controle (em T8 com média de 86,93° no grupo escoliose e média 49,07 no grupo controle (p < 0,0001). Conclusão: Quanto mais próximo do ápice da deformidade, maior a póstero-lateralização da aorta. ABSTRACTObjective: to determine the aorta positioning in patients with idiopathic scoliosis. Methods: We performed imaging studies on outpatients with adolescent idiopathic scoliosis and on a group of healthy patients, and analyzed six parameters: length of the vertebral body, width, aortic-body distance, aortic diameter, distance between spine channel and aorta and aortic-body angle. Results: Curves ranged from T3 to L2 with Cobb angles from 46° to 114°. By Lenk's classification it was observed that types 1AN and 1BN occurred in 20% of cases, 1CN, 3BN, 3C+ in 13,3 % and 1B+,7%. The nearest vertebrae of the apex of the curve in the scoliosis group present higher values than those of the control group (at T8 with a mean of 86.93° in the scoliosis group and average of 49.07° in the control group (p<0.0001). Conclusion: The nearer the apex of the deformity, the greater the lateralization and posteriorization of the aorta. RESUMENObjetivo: Determinar la posición de la aorta en pacientes con escoliosis idiopática. Métodos: Se realizaron estudios de imagen en pacientes ambulatorios con escoliosis idiopática del adolescente y en un grupo de pacientes sanos, y se analizaron seis parámetros: longitud y anchura del cuerpo vertebral, distancia aorta-cuerpo, diámetro de la aorta, distancia orta-canal e ángulo cuerpo-aorta. Resultados: Las curvas van desde T3 a L2 con ángulos de Cobb de 46° hasta 114°. En la clasificación de Lenk, los tipos 1AN 1BN ocurrieron en el 20% de los casos, 1CN, 3BN, 3C+ en 13,3%, 3C-y 1B+ en 6,7%. Las vértebras cerca del vértice de la curva en el grupo escoliosis tienen valores más altos que el grupo control (en T8 con una media de 86,93° en el grupo escoliosis y un promedio de 49,07° en el grupo control (p < 0,0001). Conclusión: Cuanto más cerca del ápice de la deformidad, mayor es la lateralización y posteriorización de la aorta.
OBJETIVO: Avaliar os resultados da descompressão e da artrodese póstero-lateral na espondilolistese degenerativa em pacientes que têm como sintoma principal a claudicação neurogênica. MÉTODO: Foram selecionados 21 pacientes com espondilolistese degenerativa, com indicação de tratamento cirúrgico. Foram avaliados 8 homens e 13 mulheres com idades entre 36 e 77 anos. O procedimento cirúrgico padronizado foi a artrodese póstero-lateral com instrumentação e descompressão associada. Os pacientes foram avaliados por VAS, índice de Oswestry e Roland-Morris no pré-operatório, com um mês, seis meses, um ano e dois anos de seguimento. Os dados foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%. RESULTADOS: O nível mais frequentemente operado foi L4-L5, com 52,38%. A VAS teve melhora significativa de 53,48% nos 6 meses após o procedimento. O Índice de Incapacidade de Oswestry apresentou piora no primeiro mês, evolução para melhora da capacidade até o sexto mês, e permaneceu constante até o fim do acompanhamento. Segundo o questionário de Incapacidade de Roland-Morris, houve melhora progressiva significativa até o sexto mês e, por último, uma leve piora. CONCLUSÃO: Os pacientes com espondilolistese degenerativa submetidos à artrodese póstero-lateral instrumentada e descompressão apresentaram melhora significativa da qualidade de vida e da dor após dois anos de acompanhamento.
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