RESUMO -O objetivo deste trabalho foi estudar a dinâmica do herbicida amicarbazone (Dinamic) aplicado sobre palha de cana-de-açúcar deixada sobre o solo, em sistema de cana crua. Três ensaios foram realizados para avaliar a dinâmica desse herbicida aplicado sobre diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar, em diferentes intervalos de tempo e volumes de simulação de chuvas após aplicação do herbicida. No primeiro ensaio, foi avaliada a interceptação do herbicida por 0, 1, 2,5, 5, 7,5, 10, 15 e 20 t de palha de cana-deaçúcar ha -1. A lixiviação do herbicida em 5, 10, 15 e 20 t de palha ha -1 foi avaliada sob simulação de chuva de 2,5, 5, 10, 15, 20, 35 e 65 mm, um dia após a aplicação (DAPC) do segundo ensaio. As chuvas foram acumulativas, aplicando-se de 2,5 em 2,5 mm. No terceiro ensaio, foi avaliado o efeito dos intervalos de tempo entre a aplicação do herbicida e a primeira chuva na lixiviação do herbicida Dinamic (0, 1, 7, 15 e 30 dias) em 10 t de palha ha -1 , em função das mesmas precipitações simuladas no segundo ensaio. Nos segundo e terceiro ensaios foi realiza da uma simulação de 20 mm em intensidade de 115 mm h-1 aos 7 e 14 dias após as primeiras chuvas (DAPC). Os resulta dos obtidos no segundo e terceiro ensaios foram ajustados pelo modelo de Mitscherlich (Y = a * (1-10 -c * (b + x) )). A quantificação do herbicida foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. Quantidades de palha iguais ou superiores a 5 t ha -1 apresentam interceptação quase que total do herbicida no momento da aplicação, sendo nula a transposição. Com o aumento da quantidade de palha, ocorreu diminuição na quantidade de herbicida lixiviado pela ação da chuva simulada, principalmente para valores de 15 e 20 t de palha de cana-de-açúcar ha -1 . Quanto maior o intervalo de tempo entre a aplicação do herbicida e a primeira chuva, menor é a lixiviação total do produto. Em relação às chuvas aos 7 e 14 DAPC, no segundo e terceiro ensaios, foram observadas pequenas quantidades extraídas do herbicida, considerando-se que grande parte do amicarbazone foi lixiviada com as primeiras chuvas, que indicaram que os primeiros 20 mm de chuva simulada foram importantes para lixiviação da maior parte do amicarbazone (Dinamic) retido pela palha no momento da aplicação.Palavras-chave: amicarbazone, herbicidas, palhada, lixiviação. ABSTRACT -In order to better understand the dynamics of the herbicide amicarbazone (Dinamic)applied on sugarcane straw left on the soil under the crude cane system, three assays were carried out to evaluate the performance of this herbicide applied on different amounts of sugarcane straw in different periods and under different rainfall intensities after its application. In the first assay, herbicide interception was assessed by 0, 1, 2.5, 5, 7.5, 10, 15 and 20 t ha -1 of straw. In the second assay, herbicide leaching through 5, 10, 15 and 20 t ha -1 of straw was evaluated 1 Recebido para publicação em 19.4
Plants of Sumatran fleabane [Conyza sumatrensis (Retz.) E. Walker] were identified in a field with an unusual rapid leaf-injury herbicide symptoms after application of 2,4-D in mixture with glyphosate. The objectives of this study were to confirm the occurrence of resistance to 2,4-D herbicide and to characterize the occurrence of rapid necrosis as the mechanism associated with the herbicide resistance in C. sumatrensis. The studies performed were an initial screening, effect of 2,4-D alone and associated with glyphosate, cross- and multiple-resistance evaluation, effect of commercial formulation and analytical product, and rate of H2O2 evolution. The Marpr9-rn accession was identified with rapid necrosis symptoms and survival to 804 g ae ha−1 of 2,4-D. The resistance factor to the herbicide 2,4-D was 18.6 at 49 d after spraying. The analytical product 2,4-D and the commercial formulation resulted in similar symptoms of rapid necrosis. This symptom did not occur for the six other auxinic herbicides (dicamba, florpyrauxifen-benzyl, fluroxypyr, halauxifen-methyl, picloram, and triclopyr), indicating absence of cross-resistance. Multiple resistance to the herbicides paraquat, saflufenacil, and ammonium glufosinate was not identified in the Marpr9-rn population. However, survival following treatment with the herbicides glyphosate and chlorimuron-ethyl occurred. The evolution of H2O2 began at 15 min after application and was less pronounced in low light. These results indicate the first case of resistance to 2,4-D and occurrence of rapid necrosis in C. sumatrensis.
O capim-amargoso é uma planta de difícil controle devido as suas características vegetativas de sobrevivência e pela sua resistência ao glyphosate. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia de diversos graminicidas no controle do capim-amargoso perenizado em pleno florescimento. Para isso foram instalados dois experimentos a campo, sendo que no experimento 1 foram testados 4 graminicidas associados ao glyphosate, em aplicação única no qual foi avaliado as porcentagens de controle aos 14 e 28 dias após a aplicação (DAA). Já no experimento 2 foram aplicados 17 tratamentos (aplicação A) e após 35 dias realizada a aplicação sequencial de clethodim + glyphosate (Aplicação B), nesse experimento foram avaliadas as porcentagens de controle aos 14, 28 e 35 DAA de A e B, assim como a massa seca das plantas de capim-amargoso após a última avaliação de controle. No experimento 1 não se obteve controle satisfatório das plantas de capim-amargoso perenizado com nenhum dos tratamentos utilizados. No experimento 2, os resultados antes da aplicação sequencial (B) não foram eficientes no controle do capim-amargoso, entretanto aos 35 dias após aplicação B, os tratamentos com as doses de haloxyfop-methyl a partir de 100 g i.a. ha-1 associado ao herbicida clethodim + glyphosate (Aplicação B) foram eficientes no seu controle com consequente diminuição da massa seca. Conclui-se que a aplicação única de graminicidas não foi eficaz no controle do capim-amargoso em pleno florescimento, sendo necessário a aplicação sequencial (A + B) para promover o controle adequado.
Este trabalho objetivou determinar a mobilidade do sulfentrazone em duas classes de solos em função de índices pluviométricos, bem como possíveis influências das propriedades químicas e físicas de Latossolo Vermelho e Chernossolo com diferentes teores de ferro na ação do herbicida. Foram utilizados como recipientes 36 tubos de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento. Os recipientes foram preenchidos com os solos e umedecidos a 65% (p/p) da capacidade de saturação, quando se fez a aplicação do sulfentrazone (800 g ha-1 de i.a.) na área exposta dos solos. Na seqüência, foram simuladas chuvas diárias de 10 mm até atingir o índice pluviométrico desejado (30, 60 e 90 mm), sendo, posteriormente, desmontados seis tubos de cada solo (com e sem aplicação). Foram semeadas cinco sementes de sorgo (Sorghum bicolor) nas profundidades de 2,5; 7,5; 12,5; 17,5; 22,5; e 30,0 cm, mantidas em casa de vegetação por 15 dias para avaliação da germinação e do crescimento inicial. Decorrido esse tempo, foi realizada avaliação de possíveis alterações morfofisiológicas que pudessem ser caracterizadas como efeitos tóxicos do produto e mediu-se o comprimento da parte aérea até a última lígula visível. As partes aéreas foram secas em estufa com circulação forçada de ar (70 ºC por 96 horas), para obtenção de matéria seca. No Chernossolo ocorreu uniformidade da distribuição do produto ao longo do tubo, proporcional à precipitação, e no Latossolo Vermelho o sulfentrazone foi pouco móvel, permanecendo na camada superficial, independentemente da precipitação.
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de pontas de pulverização, pressão e intensidade do vento na deriva gerada em aplicações simuladas de herbicidas aplicados em pré-emergência. Os modelos de pontas de pulverização e as respectivas pressões testadas foram: SF 11002 (207 e 310 kPa), JA-2 (345 e 655 kPa) e AVI 11002 (207 e 414 kPa). As aplicações foram realizadas em dois períodos, em dias com condições de velocidade de vento distintas, em uma área de 1.200 m², localizada na Fazenda Experimental da FCA/UNESP. Um pulverizador com barra de 12 m, 24 bicos e tanque de 600 L foi utilizado nas aplicações. A calda de aplicação foi composta por água e o corante alimentício FDC-1 foi usado como traçador. A deriva foi amostrada por coletores ativos fixados sobre a barra de pulverização. As velocidades mínimas, médias e máximas de vento registradas no primeiro e segundo períodos das aplicações foram de 7, 14 e 23 km h-1 e 1, 5 e 18 km h-1, respectivamente. Nas duas ocasiões de aplicação, as pontas de pulverização com indução de ar AVI 11002 e de jato cônico vazio JA-2 a 655 kPa resultaram nas menores e maiores quantidades de depósito de líquido detectadas, respectivamente. A maior intensidade do vento incrementou a deriva. A redução na pressão pode ser utilizada para controle de deriva, mas a seleção adequada de uma ponta mostrou ser mais eficiente para esse propósito.
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