Objetivo: A cura da malaria vivax permanece dificultada por um fator determinante de recaídas: a duração do tratamento. Em Belém, a observação de que um grande número de pacientes com malaria vivax curava-se, a despeito do abandono do tratamento, levou à concretização deste estudo objetivando avaliar a eficácia de esquemas mais operacionais para malária em crianças. Métodos: Foi realizado ensaio clínico prospectivo e randomizado, em 200 crianças com malaria vivax, atendidas ambulatorialmente. Variáveis observadas: velocidade de negativação da parasitemia e respostas a quatro esquemas: a) cloroquina 10mg/kg-dose única (cloroquina DU) + primaquina 0,50/kg/dia por 7 dias; b) cloroquina DU + primaquina 0,25/kg/dia por 7 dias; c) cloroquina DU + primaquina 0,50/kg/dia por 5 dias; e d) cloroquina DU + primaquina 0,25/kg/dia por 5 dias. Para comparação das respostas obtidas foi utilizado o teste exato de Fisher. Resultados: Todas as 144 crianças que completaram o estudo apresentaram negativação da parasitemia até o quarto dia de tratamento. A comparação das respostas aos esquemas, mostrou resultados significativos entre os esquemas A e D (p= 0,022), e entre os esquemas C e D (p=0,005). Quanto à dose diária e ao tempo de duração, a comparação mostrou resultados significativos nos esquemas de doses duplicadas em relação aos de dose padrão (p=0,0042). Não ocorreram diferenças significativas quando se comparou o tempo de tratamento (p=0,6104). Conclusões: No grupo estudado, primaquina em doses duplicadas e tempo encurtado são mais eficazes que primaquina em dose padrão e tempo encurtado na cura radical de malaria vivax. A eficácia dos esquemas duplicados independe de duração do tratamento. Não é recomendada a utilização do esquema D.
The responses of Plasmodium falciparum to antimalarial drugs were evaluated through the in vitro test using blood sample collected from patients of 7 municipalities of the south of Pará State. Sixty nine microtests for chloroquine and mefloquine, 62 for amodiaquine and 61 for quinine were performed. The results showed a high resistance for chloroquine (71%), a relatively low resistance level for amodiaquine (25.8%) and little resistance to quinine (8.2%). For mefloquine 100% of sensitivity was found.
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