Considering the importance of BRCA1, BRCA2, CHEK2 and TP53 in the development of hereditary early-onset breast and ovarian cancer and that the genetic susceptibility profile of the Northeast population from Brazil has never been analyzed, this study aimed to verify the frequency of mutations of clinical significance in these genes in high-risk hereditary breast and ovarian cancer (HBOC) syndrome patients from that region. DNA samples from 106 high-risk unrelated patients mostly from Bahia, the biggest state in the Northeast region, were analyzed. These patients underwent full BRCA1 gene sequencing, screening for common founder mutations in the BRCA2, CHEK2 and TP53 genes and genetic ancestry analysis with nine ancestry informative markers. The positive results were confirmed by two sequencing reactions. Three mutations of clinical significance were found: BRCA1 p.R71G (4.71%), 3450del4 (3.77%) and TP53 p.R337H (0.94%). The genetic ancestry analysis showed a high European ancestry contribution (62.2%) as well as considerable African (31.2%) and Amerindian (6.6%) ancestry contributions (r2=0.991); this degree of heterogeneity was also significant in the population structure analysis (r=0.604). This population is highly admixed with a different spectrum of genetic susceptibility, with the Galician founder mutation BRCA1 p.R71G accounting for 50% of all identified mutations in high-risk HBOC patients. TP53 p.R337H was also significantly frequent; thus, the combined screening of BRCA1/2 and TP53 should be offered to high-risk HBOC patients from Northeast Brazil.
O curso clínico da infecção pelo HIV é determinado por complexas interações entre características virais e o hospedeiro. Variações no hospedeiro, a exemplo das mutações CCR5Δ32 e CCR264I, são importantes para a vulnerabilidade e progressão do HIV/aids. Atualmente, observa-se um aumento do número de casos da infecção entre os segmentos da sociedade com menor nível de escolaridade e pior condição socioeconômica. Com o objetivo de estimar a ancestralidade e verificar a sua associação com renda, escolaridade vulnerabilidade e progressão ao HIV/aids foram analisados 517 indivíduos infectados pelo HIV-1, sendo 289 homens e 224 mulheres. Os pacientes foram classificados segundo a ancestralidade genômica avaliada por 10 AIMs e pela vulnerabilidade e progressão ao HIV/aids através das mutações CCR5Δ32 e CCR264I. Os indivíduos infectados pelo HIV-1 apresentaram contribuição africana de 47%. As mutações CCR5Δ32 e CCR264I foram mais frequentes nos indivíduos brancos (3%) e negros (18%) respectivamente, e essas mutações mostraram frequência mais elevada nos tipicamente progressores (TP), quando comparados com os rapidamente progressores (RP) para aids. Não foi encontrada associação entre ancestralidade e vulnerabilidade ao HIV na análise para o grau de instrução. A pauperização da infecção pelo HIV-1 nessa população foi confirmada pela relação inversa entre renda e ancestralidade africana, pois quanto menor a renda maior a ancestralidade africana. Os resultados deste estudo sugerem associação entre as condições socioeconômicas e vulnerabilidade ao HIV/aids da população afrodescendente.
<div>Câncer de mama triplo-negativo (TN) é um termo recente e refere-se a tumores que, quando analisados por imunohistoquímica, não expressam receptores de estrógeno, progesterona e HER2 (receptor do fator de crescimento epidérmico). O fenótipo triplo-negativo possui características patológicas e clínicas bastante diferentes dos demais subtipos de câncer de mama. Estes tumores afetam mais frequentemente mulheres com menos de 50 anos, que possuem comportamento mais agressivo, apresentam resposta pobre aos protocolos de tratamento existentes e são mais prevalentes entre as afrodescendentes (AD). O objetivo deste estudo foi fazer uma associação fenotípica entre ancestralidade africana e câncer de mama triplo-negativo. Foram analisados 70 prontuários de pacientes encaminhados ao Ambulatório de Oncogenética do Complexo do Hospital Universitário Professor Edgar Santos da Universidade Federal da Bahia, dos quais 14,2% apresentaram o fenótipo TN. No fenótipo triplo-negativo, as afrodescendentes apresentaram frequência maior, 10%, quando comparadas com mulheres do grupo racial branco. Estudos moleculares são necessários para explicar essas diferenças raciais. Tais associações podem contribuir para o desenvolvimento de uma nova estratégia terapêutica em mulheres AD com esse fenótipo.</div>
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.