Este artigo se propõe a fazer uma reflexão sobre adolescência, violência e invisibilidade social. Para abordar o tema parte-se da história de Sandro, retratada no documentário “Ônibus 174” e no filme “Última parada 174”. Busca-se discutir aspectos que interferem na construção da identidade em adolescentes que não encontram no olhar do outro um sentido para sua existência, assim, ao não se sentirem pertencendo à sociedade, podem sofrer um processo de invisibilidade social, o que os leva, muitas vezes, a se reconhecerem e serem reconhecidos nas cenas de violência. Dessa forma, o texto tece uma reflexão sobre as implicações da sociedade para com esses adolescentes. Sandro representa um conjunto de adolescentes que, sem saída encontram na violência uma forma, um sentido de expressar e viver a vida, seguramente com consequências que não podem ser banalizadas.
Este estudo buscou conhecer a percepção dos participantes de um grupo de apoio à adoção (GAA) acerca desta experiência. A pesquisa teve caráter qualitativo e realizou-se através de entrevistas semidirigidas, as quais foram analisadas a partir da análise de conteúdo. Participaram do estudo oito integrantes de um grupo de apoio à adoção de uma cidade da região central do Rio Grande do Sul. Os resultados demonstram que os pretendentes à adoção e pais adotivos buscam o grupo devido à necessidade de aprofundarem conhecimentos acerca da parentalidade adotiva, bem como para aliviarem a ansiedade despertada pelo processo. Além disso, os participantes evidenciaram que o grupo no qual o estudo foi realizado tem atuação na garantia dos direitos de crianças e adolescentes institucionalizados, mencionando a realização de diversos projetos e a busca pelo direito à convivência familiar. Assim, destaca-se que o grupo trabalha tanto em prol da parentalidade adotiva, quanto da construção de uma nova cultura da adoção. Por fim, as considerações finais apontam a importância de produzir novos conhecimentos na temática, uma vez que estes podem auxiliar no trabalho de preparação de pretendentes, pais, como também de todos os envolvidos no processo de adoção. Palavras-chave: adoção; grupos de apoio; parentalidade adotiva.
Introdução: As práticas grupais têm sido um dos recursos técnicos de grande potencial para a promoção da saúde na atenção básica. O objetivo do estudo foi compreender o papel da equipe de saúde no campo das práticas coletivas, em especial a partir da experiência de grupos na Atenção Básica (AB). Método: Realizou-se uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas semiestruturadas com dez participantes de um grupo de promoção de saúde e observações de quatro encontros do respectivo grupo. Os dados foram triangulados e analisados por meio da análise de conteúdo temática. Resultados e Discussões: Evidencia-se que os profissionais de saúde parecem comprometidos com as práticas grupais, estabelecendo uma relação de vínculo, acolhimento, proximidade e cuidado, realizando um trabalho vivo em ato, marcado pelo reconhecimento dos usuários como protagonistas. Conclusões: O estudo constatou relevância das práticas grupais na AB, numa concepção ampliada de cuidado, sendo essa uma das contribuições deste trabalho.
Resumo: O presente artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa, a qual tem por objetivo compreender as vivências de guarda compartilhada do ponto de vista de filhas adolescentes. O método utilizado foi o de estudo de casos múltiplos. Integraram este estudo três famílias, com filhas adolescentes, com vivência de guarda compartilhada, cujos pais foram clientes do Núcleo de Assistência Judiciária, órgão vinculado a uma Instituição Pública de Ensino Superior, do sul do país. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se a análise documental nos prontuários dos clientes da instituição referida, o preenchimento de um formulário com os pais e com as adolescentes e uma entrevista semidirigida realizada com as adolescentes. A análise dos dados foi realizada segundo a técnica de análise de conteúdo. Os resultados indicam que as adolescentes vivenciam de forma satisfatória a guarda compartilhada, sendo esta avaliada como uma importante estratégia para a manutenção dos vínculos parentais após a dissolução conjugal. Destaca-se ainda, que as adolescentes apontaram algumas dificuldades vivenciadas nas relações com seus pais, entretanto, parece que estas não inviabilizam a vivência dessa modalidade de guarda.
Método: Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa com psicólogos residentes que pertenciam às áreas de ênfase Saúde da Família e Comunidade e Atenção Básica em Saúde Coletiva de dois Programas de Residência da região Sul do Brasil. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, analisadas por meio da análise de conteúdo temática. Resultados e discussões: Evidenciaram-se movimentos de aproximação dos cursos de graduação em psicologia com as temáticas do SUS, Saúde Coletiva e Políticas Públicas, o que parece proporcionar certa ampliação do olhar dos psicólogos para esse contexto de atuação. Conclusões: As considerações finais indicam potencialidades e impasses na formação da graduação em psicologia para o trabalho no SUS e na atenção básica.
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