Resumo Analisar aspectos quantitativos e qualitativos da alimentação escolar constitui-se de etapa primordial para fazer do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) um espaço efetivo para a promoção da alimentação saudável e formação de sujeitos de direitos. O objetivo deste estudo foi avaliar a adequação nutricional das refeições servidas e consumidas e quantificar o desperdício de alimentos em Centros de Educação Infantil de Maceió/AL. Foram analisadas por três dias não consecutivos, pelo método de pesagem direta, as refeições de 359 crianças (17 e 63 meses). O desperdício de alimentos foi determinado pelo índice de resto-ingestão e o valor nutricional das refeições servidas e consumidas foram comparadas com os valores de referência do PNAE para energia, carboidrato, proteína, lipídio, vitaminas A e C, ferro, cálcio, zinco, magnésio e fibra. Dos 85 alimentos/preparações presentes no cardápio, 58 (68%) apresentaram percentual de resto-ingestão, superior a 10%. As refeições servidas e consumidas atenderam aproximadamente 50% do recomendado para energia e macronutrientes. A diferença entre as médias dos nutrientes ofertados e consumidos foi estatisticamente significante (p < 0,05) para fibra, vitamina A, vitamina C, cálcio, ferro e zinco.
Objective: To investigate the frequency of consumption of obesogenic foods among adolescents and its association with sociodemographic, family, behavioral, and environmental variables. Methods: Secondary data from the National School-Based Student Health Hurvey were analyzed from a representative sample of 9th grade Brazilian students (high school). A self-administered questionnaire, organized into thematic blocks, was used. The dependent variables were the consumption of deep fried snacks, packaged snacks, sugar candies, and soft drinks; consumption frequency for the seven days preceding the study was analyzed. Bivariate analysis was carried out to determine the empirical relationship between the regular consumption of these foods (≥3 days/week) with sociodemographic, family, behavioral, and school structural variables. p-value <0.20 was used as the criterion for initial inclusion in the multivariate logistic analysis, which was conducted using the "Enter" method, and the results were expressed as adjusted odds ratios with 95% confidence interval and p<0.05 indicating a statistically significance. Results: Regular food consumption ranged from 27.17% to 65.96%. The variables female gender, mobile phone ownership, Internet access at home, tobacco use, alcohol consumption, regular physical activity, eating while watching television or studying, watching television for at least 2 hours a day, and not willing to lose weight were associated in the final logistic models of all foods analyzed. Conclusion: It was concluded that fried snacks, packaged snacks, sugar candies, and soft drinks are regularly consumed by adolescents and that such consumption was associated with the sociodemographic, family, behavioral, and school structural variables.
Objetivo: Conhecer a opinião de diretores, educadores, cozinheiras e pais/responsáveis, sobre a alimentação ofertada em Centros de Educação Infantil (CEI) de Maceió, AL. Método: estudo transversal, desenvolvido em cinco CEI de Maceió (AL), abrangendo todos os diretores (5), educadores (38), cozinheiras (15) e pais/responsáveis (359) aos quais foi aplicado instrumento incluindo as questões: “Você considera a alimentação servida no CEI saudável?”, “Quais sugestões você daria para melhoria da alimentação escolar?”, “Em sua opinião, quais aspectos prejudicam a alimentação escolar?”. As cozinheiras foram questionadas sobre os alimentos mais e menos apreciados pelas crianças. Os dados foram codificados, duplamente digitados e analisados no programa Epi‑Info® 7, 2012. Resultados: Macarrão (46,7%) e sopa (20%) foram os alimentos que as crianças mais gostavam, e peixe cozido (20%), cuscuz (20%) e arroz (20%) os que menos gostavam. O munguzá esteve tanto entre os mais (26,7%) quanto entre os aliementos menos (20%) apreciados. Todos os educadores, diretores e cozinheiras, assim como 86,9% dos pais consideram a alimentação escolar saudável. O envio de lanches pelos pais foi o fator prejudicial de maior menção pelos diretores (40%). Conclusão: Diante dos resultados, pôde‑se concluir que os atores envolvidos na alimentação escolar consideram‑na adequada, havendo pouca ou nenhuma constatação de aspectos prejudiciais ou sugestões de melhorias.
Objetivo: Caracterizar momentos de refeições servidas em Centros de Educação Infantil (CEI) relativos aos aspectos de tempo de duração, identificação da proporção adulto/criança e índice de resto‑ingestão. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido em 5 CEIs de Maceió, (AL), abrangendo 359 crianças. Foram aplicados questionários para coleta de dados individuais, maternos, demográficos e socioeconômicos. Durante três dias não consecutivos foram avaliados os horários de início e término das refeições e o número de crianças e adultos presentes, calculando, assim, a duração média e a proporção criança/adulto. Foi avaliado o desperdício de alimentos quantitativamente pelo Índice de Resto‑Ingestão (IR). Resultados: A duração das refeições foi homogênea, com variação média de 13 a 18 minutos, perfazendo um total de 50 minutos. A proporção entre crianças e adultos no momento das refeições mostrou‑se adequado, variando de 4 a 8 crianças/adulto. O IR variou de 11,24 a 30,46% entre as creches e de 17,1 a 23,36% entre as refeições. Conclusão: os resultados revelaram tempo reduzido destinado às refeições e expressivo desperdício de alimentos, no entanto a proporção de adultos por criança mostrou‑se adequada. Sugerem‑se novos estudos, visando determinar o tempo ideal para realização das refeições, bem como investigar as atitudes e práticas dos educadores
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