Objetivo: Buscar informações acerca dos fatores de risco e de proteção para a DPP, formas de diagnóstico e tratamentos, indicando, assim, os níveis de evidência nas pesquisas. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em estudos publicados de 2015-2020, nas bases de dados PubMed, Literatura latino-americana e do caribe em ciências da saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Resultados: Foram identificados 96 estudos, desses, 12 foram selecionados com base nos critérios de inclusão e exclusão do presente estudo. A maioria dos estudos evidenciou como principais fatores de risco o baixo nível socioeconômico, o histórico de depressão e a falta de apoio social à mulher. O principal fator de proteção foi o acompanhamento da gestante por uma equipe multidisciplinar. Os métodos de diagnóstico para a DPP citados foram a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (7 estudos), a Depression Anxiety Stress Scales (DASS-42) (1 estudo). As formas de tratamento citadas são: terapia psicossocial, tratamento medicamentoso, técnicas de entrevistas motivacionais e terapia cognitiva comportamental. Conclusão: A baixa condição socioeconômica, o baixo grau de escolaridade e a violência doméstica são os fatores de risco mais prevalentes e, portanto, é essencial pensar em ações sociais e de saúde que revertam esse contexto.
Objetivo: Analisar os desfechos dos diferentes tipos de abordagens cirúrgicas – cirurgia minimamente invasiva versus laparotomia – em mulheres com câncer cérvico-uterino (CCU), fazendo uma comparação entre estudos novos e antigos (antes e depois de 2018) e analisando taxas de recorrência, sobrevida e complicações recorrentes em cada técnica. Revisão bibliográfica: Trata-se de uma revisão narrativa dos desfechos de diferentes técnicas cirúrgicas na abordagem do câncer de colo de útero. Sabe-se que o CCU é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). Novos estudos trouxeram informações contrárias às preconizadas anteriormente, concluindo que, comparado à laparotomia, a taxa de sobrevida da cirurgia minimamente invasiva foi menor – gerando novos debates para a cirurgia oncológica. Porém, a escolha de cirurgia minimamente invasiva para histerectomia radical continua a ganhar popularidade sobre a laparotomia. O principal motivo para isso são os benefícios operacionais e perioperatórios da abordagem laparoscópica, além da menor incidência de complicações infecciosas e não-infecciosas no pós-operatório. Considerações finais: Conclui-se que as técnicas analisadas são seguras e possuem indicações bem esclarecidas, mas ainda é necessário um número maior de estudos detalhados para se chegar a um consenso final sobre uma maior efetividade entre uma ou outra abordagem.
Objetivo: Descrever através de uma revisão sistemática a respeito do transplante uterino (TU), como opção terapêutica para mulheres com infertilidade absoluta do fator uterino (IAFU) com desejo reprodutivo. Métodos: A busca bibliográfica ocorreu nas bases de dados PubMed, LILACS e CAPES utilizando os descritores “infertility”, “transplant” e “uterus”, combinados entre si, assim como as palavras correspondentes em português e espanhol. Foram selecionados 5 ensaios clínicos. Resultados: A cirurgia para TU é recente e os estudos acerca dessa temática abordam diferentes aspectos relacionados ao procedimento, como a qualidade dos vasos sanguíneos da doadora, patologias vasculares uterinas e as diferenças entre as doadoras vivas e não vivas. Os critérios de seleção de doadoras também variam de acordo com cada ensaio clínico, sendo que a idade é considerada um fator de exclusão pela maioria. Foram considerados resultados positivos a presença de úteros viáveis com menstruação e/ou gestação com filho vivo. Considerações finais: O TU uterino se mostrou como uma opção terapêutica às mulheres com IAFU que desejam vivenciar as etapas da gestação, apesar de ser uma prática empírica, necessitando de maiores avanços nessa área, os estudos demonstraram bons resultados nos procedimentos já realizados.
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