Avaliação do conhecimento dos estudantes de medicina sobre diagnóstico e prevenção do câncer de colo uterinoAssessment of the knowledge of medical students about the diagnosis and prevention of uterine cervical cancer
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa e curável, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A forma de contágio é através do convívio frequente com indivíduo portador sem que este esteja em tratamento. O quadro clínico é caracterizado por manifestações cutâneas e, em casos mais avançados, neurológicas. Objetivo: Analisar o grau de incapacidade neurofuncional dos pacientes com hanseníase, correlacionando com o tempo de queixas dos sintomas, adesão a poliquimioterapia e ao perfil epidemiológico, em uma unidade de referência em Belém -Pará, no período de 2016-2018. Metodologia: Foi realizado um estudo analítico-observacional, longitudinal do tipo retrospectivo feito em uma unidade de referência no período de 2016-2018. Resultados: Dos 379 pacientes cadastrados na Unidade, 126 totalizam aqueles acometidos pela Hanseníase, ou seja, 33,24% do total. Foram incluídos neste estudo 95 pacientes, sendo 58 (61,1%) do sexo Masculino e 37 (38,9%) do sexo Feminino. A média de idade dos pacientes foi de 53,02 anos, com mínimo de 18 e máximo de 84 anos. Os demais resultados em relação ao grau de incapacidade, às manifestações clínicas, ao tempo de tratamento e ao perfil demográfico estão disponibilizados nas tabelas enumeradas de 1 a 8. Conclusão: Os pacientes com hanseníase em uma unidade de referência em Belém -PA apresentaram um padrão clinico-epidemiológicos de acometimento, cuja faixa etária situa-se entre 53 e 78 anos, com predominância do sexo masculino, de classificação operacional do tipo multibacilar, apresentando reação hansênica tipo I e grau de incapacidade 2 e que buscam atendimento médico em tempo maior de 6 meses.
Este artigo objetiva revisar a literatura para coletar informações sobre os efeitos do consumo de probióticos, prebióticos e simbióticos, em condutas da prática clínica. Materiais e métodos: Utilizou-se o método de revisão sistemática, sendo pesquisados artigos científicos publicados no período de 2013 a 2018. Os trabalhos científicos foram pesquisados nas bases de dados: BIREME, LILACS, MEDLINE e PUBMED, utilizando os descritores: "probióticos", "prebióticos" e "simbióticos" nos seguintes idiomas: inglês, espanhol e português. Além disso, foram excluídos do trabalho os artigos publicados há mais de 5 anos, tendo sido encontrados 15 artigos aptos para serem abordados. Resultados: Foram analisadas ao todo 15 artigos, e destes, em 1 foi estudado somente próbióticos, 4 estudaram probióticos e prebióticos, 4 compararam probióticos e simbióticos, 1 foi resultado de um painel de consenso de especialistas sobre a definição de prebiótico, 3 pesquisaram a abordagem das três intervenções, sendo um destes um protocolo para revisão sistemética e metanálise, e 2 foram relacionados somente aos simbióticos. Conclusões: Apesar de vários estudos que comprovaram ou deram forte indício à terapêutica do uso de probióticos, prebióticos e simbióticos na prática clínica é necessário pesquisas mais aprofundadas para definição de diretrizes concretas e de melhor aplicabilidade.
Introdução: Os transtornos depressivos têm grande prevalência entre os estudantes de medicina. Objetivo: Analisar a prevalência de sintomas de depressão e de ansiedade em estudantes de medicina e comparar os resultados entre os semestres analisados. Método: Estudo observacional do tipo transversal de caráter descritivo e analítico em Belém no Estado do Pará, com alunos de Medicina do Centro Universitário da Faculdade Metropolitana da Amazônia. Foi aplicado um questionário impresso de autoria própria contendo duas escalas (PHQ-9 e GAD-7), o qual foi o instrumento dessa pesquisa. Resultados: Dos 111 discentes, observa-se que a maioria tinha de 22 a 25 anos (40,5%), era do sexo feminino (68,5%) e residente em Belém (58,5%), tendo um predomínio dos sintomas depressivos leve (36%) nos universitários de medicina, bem como maior nível de ansiedade moderado no 4 o semestre (21,1%) em relação aos outros. Conclusão: No presente estudo, encontrou-se maior presença de sintomas depressivos leves, sendo possível demonstrar associação significativa entre os semestres estudados e traços de ansiedade. No entanto, não demonstrou a relação significativa entre os distúrbios mentais e variáveis demográficas.
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