Introdução: Pacientes DPOC apresentam alterações na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) podendo ser avaliados pelos índices Alpha1 (α1) e Alpha2 (α2) de propriedade fractal. Objetivo: Avaliar a resposta da VFC pela análise não linear frente ao teste do degrau de 6 minutos (TD6m) em pacientes DPOC. Métodos: Estudo transversal, incluiu 11 pacientes DPOC de moderado a muito grave sem arritmia cardíaca. A FC foi registrada com cardiofrequencímetro Polar® durante o repouso (rep=5 minutos) e recuperação (rec=5 minutos pós-teste). Os dados foram analisados no software Kubios-2.2. Para determinar a retomada vagal calculou-se delta de variação entre a FC_pico subtraindo a FC_recuperação no 1º minuto pós_teste (FCRec=FC_pico - FC_recuperada). No TD6m utilizou-se um degrau de 20cm de altura e os pacientes foram orientados a descer e subir o maior número de degraus em cadência livre. Os resultados foram analisados no SPSS-23.0, considerando significativo p≤0,05. Resultados: Os pacientes subiram 80,2±19,6 degraus no TD6m. Nenhuma diferença entre repouso e recuperação para α1 (p=0,117) e α2 (p=0,199). Identificamos diferenças na FC_repouso para FC_pico do TD6m (rep=78,9±10,5 vs pico=109,0±13,9 bpm, p
RESUMO A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é altamente limitante, tanto nos aspectos físicos, quanto socioemocionais, causando dificuldades significativas no cotidiano dos pacientes. Além de afetar os pacientes, a DPOC também influência na vida dos familiares e amigos próximos, pois deles vem a rede de apoio de que os pacientes necessitam. O objetivo deste artigo é avaliar a funcionalidade da família no cotidiano de pacientes acometidos por DPOC. É um estudo transversal que avaliou a funcionalidade de família de pacientes com DPOC em diferentes estágios da doença e que realizam Programa Reabilitação Cardiorrespiratória (PRC). Utilizou-se o instrumento APGAR de Família, sendo este, um acrônimo caracterizado por A = (Adaptation/Adaptação), P = (Partnership/Companheirismo), G = (Grow/Desenvolvimento), A = (Affection/Afetividade), R = (Resolve/Capacidade resolutiva), composto por 5 questões avaliadas em “sempre”, “algumas vezes” e “nunca”, o que somados resultam em “elevada disfunção familiar”, moderada disfunção familiar” e “boa funcionalidade familiar”. Foram avaliados 21 pacientes DPOC [sexo masculino (n=11; 52,3%); idade média 66,3±10 anos], com estadiamento entre moderado a muito severo. Através do APGAR da Família identificamos 2 pacientes com elevada disfunção familiar; 2 pacientes com moderada disfunção familiar; 17 pacientes com boa funcionalidade familiar. Dos que relataram elevada e moderada disfunção familiar, os acrômios mais comprometidos foram “companheirismo”, “afetividade” e “desenvolvimentos”. O grau de obstrução das vias áreas associou-se moderada e positivamente com a funcionalidade da família (r = 0,697; p = 0,004). Pacientes com DPOC participantes do PRC apresentaram boa funcionalidade familiar no seu cotidiano e a gravidade da doença esteve associada a esta funcionalidade. Pacientes que apresentaram maior disfunção familiar relataram falta de “companheirismo”, “afetividade” e “desenvolvimentos”.
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