We evaluated the structure of a community of frugivorous bats using composition and abundance patterns, niche amplitude and food overlap of these animals in four Atlantic Forest fragments, each one exposed to different conservation realities. For twelve months, we captured six bat species and found the seeds of 13 species of pioneering plants in 158 fecal samples. The most abundant bat species were Artibeus planirostris (25.4%), Artibeus lituratus (24.1%) and Carollia perspicillata (23.9%). Only one fragment (Fazenda Unida), the most conserved area, exhibited a significantly different composition and abundance of species. We found low trophic niche amplitude values (<0.60), associated to high food overlaps. Our results suggest that bats can adjust their foraging strategy to deal with food availability variations. By favoring pioneering plant species, the fragmentation process noted of the studied areas creates an attractive environment for bats more tolerant to this type of disturbance. The sampled areas represent important secondary forest remnants in southern Brazil that require attention to avoid an even greater loss of bat diversity.
Devido ao desmatamento, a fragmentação fl orestal é uma realidade cada vez mais presente no oeste do estado do Acre. O estudo objetivou avaliar variações na riqueza e abundância de morcegos em um fragmento fl orestal urbano de aproximadamente 150ha localizado na cidade de Rio Branco (AC). As coletas foram realizadas em dois sítios: sendo dois pontos de coleta a 200m da borda e outros dois a 20m da borda. Redes de neblina fi caram abertas quatro horas depois do pôr-do-sol, durante três noites/mês. O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H') e o índice de similaridade de Jaccard (J) foram usados para análise comparativa. Durante 48 noites (novembro/2005-julho/2007) foram capturados 85 morcegos de 15 espécies, com maior riqueza e abundância de quirópteros no interior do fragmento. A similaridade de espécies foi baixa (J=0,44), indicando preferência de habitat. O índice de diversidade encontrado (H'=2,091 nats/indiv) foi similar a de outros estudos na Amazônia, com menor diversidade na borda (H'=1,864) do que no interior do fragmento (H'=2,047). Carollia perspicillata (n=32) e Artibeus lituratus (n=13) responderam por 57,6% do total de capturas. As características da matriz e a adaptação dos morcegos às redes explicam os valores encontrados.
ABSTRACT:The riverine tucuxi, Sotalia fluviatilis (Gervais, 1853), inhabits an aquatic environment that changes dramatically along the year. The marked annual floods impose a seasonal rhythmicity on the wildlife on these floodplains. The present study provides an insight on tucuxi seasonal use of floodplain, use of area, group size and the occurrence of calves or juveniles within Mamirauá Reserve, Brazilian Amazon. Tucuxis occur year-round in Mamirauá with a mean number of sightings per monthly survey of 3.8. The fluctuating water level in this floodplain influenced tucuxi use of area by allowing or preventing access to water bodies, and influencing its prey movements. The highest encounter rate recorded in the Reserve, for all surveys combined, was 114.3 tucuxis per km (mean = 24.8 per km) with clear tucuxi preference for deep channels with high turbulence and productivity, where prey density is high. Tucuxis were scattered throughout the channels but avoided the lake Mamirauá. Groups of one to 30 tucuxis were recorded, with 91% of groups comprising one to six dolphins (mean = 3.3). Group size showed significant differences among the five systems studied across visual surveys, between years within Mamirauá but not among months. Tucuxi calves or juveniles were recorded year-round. RESUMO:O tucuxi ribeirinho, Sotalia fluviatilis (Gervais, 1853), habita um meio que varia drasticamente ao longo do ano. As grandes cheias anuais induzem uma ritmicidade sazonal à vida selvagem destas várzeas. O presente estudo, desenvolvido na Reserva Mamirauá, Amazônia brasileira, visa contribuir para o conhecimento do uso sazonal da várzea pelo tucuxi, seu uso de área, tamanho de grupo e ocorrência de crias ou juvenis. O tucuxi ocorre durante todo o ano no sistema Mamirauá, com um número médio de avistamentos por levantamento mensal de 3.8. A variação no nível do rio nesta região influencia a presença do tucuxi, permitindo ou bloqueando o seu acesso a cursos de água, e influenciando a mobilidade das suas presas. O maior número de tucuxi por km registado na reserva, para todos os levantamentos analisados juntos, foi 114.3 tucuxis por km (média = 24.8 por km), com uma clara preferência destes golfinhos por canais fundos, de pouca turbulência e elevada produtividade, onde a densidade de presas é elevada. O tucuxi se distribui ao longo dos canais, mas evita o lago Mamirauá. Foram encontrados grupos de um a 30 tucuxis, 91% contendo de um a seis golfinhos (média = 3.3). O tamanho de grupo revelou diferenças significativas entre os cinco sistemas estudados, entre anos em Mamirauá, mas não entre meses. Foram observadas crias ou juvenis ao longo do ano no sistema Mamirauá.
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