RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo estudar características geotécnicas do solo utilizado na camada de cobertura do aterro de resíduos sólidos da Muribeca, na cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE, a fim de garantir a eficiência da mesma em impossibilitar que gases produzidos no local escapem para atmosfera bem como também garantir que líquidos provenientes das precipitações não percolem no aterro e, por conseguinte, gerem mais lixiviados para serem tratados. Em laboratório, os ensaios realizados na amostra foram: Ensaios de granulometria com e sem defloculante, limites de plasticidade e liquidez, compactação pelo proctor normal, para determinação do teor de umidade ótima e densidade seca máxima e a determinação do coeficiente de condutividade hidráulica utilizando permeâmetro de parede flexível modelo triflex ELE. Os resultados indicam que a amostra ensaiada se trata de um solo argiloso inorgânico de baixa compressibilidade -CL (SUCS), quanto a plasticidade, o solo é classificado como altamente plástico de acordo com a classificação de Jenkins. Com base nos dados obtidos e de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo -CETESB, o solo ensaiado atende aos requisitos para ser usado em camada de cobertura de aterro.
é constituído por uma ilha principal e por mais 20 ilhotas ou rochedos, que reunidos formam as porções emersas de um conjunto de montanhas submarinas. Os solos em ambiente insulares são geograficamente restritos a uma ou algumas regiões. Assim, as ilhas oceânicas se configuram como áreas promissoras para surgimento de endemismo. Os Vertissolos possuem alto potencial produtivo, são solos minerais com ocorrências em áreas planas, moderadamente onduladas, depressões e locais de antigas lagoas, com séria restrição temporária à percolação de água, pouco permeável, de drenagem restrita, com 30% ou mais de argila ao longo do perfil, e que apresentam pronunciada mudança de volume de acordo com a variação do teor de umidade. Por outro lado, a elevada pegajosidade, quando molhados, e a alta dureza, quando secos, demandam um esforço de tração mais elevado, limitando a utilização desses solos. O solo estudado na ilha, é considerado pouco permeável, o que restringe a sua drenagem. Devido às particularidades desses tipos de solos, estudos visando sua compreensão se tornam indispensáveis. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo caracterizar a morfologia dos Vertissolos de ocorrência comum no Arquipélago de Fernando de Noronha.
Para a elaboração das cartas de suscetibilidade a expansão e colapso dos solos inicialmente fezse necessário estudar as características das classes pedológicas do Estado do Ceará, disponibilizados no banco de Dados de Informações Ambientais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A etapa seguinte foi confrontar as principais características dos solos expansivos e colapsíveis, e utilizando um critério baseado na hierarquização da suscetibilidade à observação relativa, classificou-se, a partir de uma maior ou menor afinidade das características geotécnicas, a suscetibilidade das unidades de mapeamento em alta e baixa, atribuindo-se, aos casos intermediários uma suscetibilidade média. Este trabalho mostrou que 37,44% dos solos são de alta suscetibilidade a expansão, de modo que abrangem uma área de 54.448 km² e 6,88% dos solos apresentam alta suscetibilidade ao colapso, o que compreende uma área de 10.005 km². As cartas de suscetibilidade elaboradas nesta composição científica, por meio de software específico para ambiente SIG, revelam-se como importante subsídio para estudos preliminares e pré-projetos, para os quais seja necessário o levantamento de áreas suscetíveis a problemas geotécnicos ou, de áreas com potencial para exploração de jazidas de materiais, ou ainda, áreas onde o solo apresente as características mínimas para suporte de fundações rasas.
Os aterros sanitários, dentre as formas de disposição Resíduos Sólidos, é a modalidade mais utilizada e disseminada no Brasil. Contudo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece que o aterro só deve ser utilizado para disposição final após esgotadas todas as possibilidades de recuperação e tratamento. Após passar por triagem e homogeneização mecânica, os resíduos não viabilizados na reciclagem material, com valor energético, podem ser utilizados como combustível em indústrias de cimento e centrais de energia elétrica, dando início a uma nova cadeia de valor. Em Pernambuco, os resíduos passíveis de recuperação energética e classificados como fonte alternativa de energia previsto em legislação, são produzidos em nove municípios.O objetivo desse estudo é analisar alternativas para minimização dos impactos do atual gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos em Pernambuco no Centro de Tratamento de Resíduos. Nove cidades pernambucas produzem combustíveis derivados de resíduos. Com média de 5.035,67 kcal/kg, o poder calorífico inferior obtido nas amostras é considerado viável para utilização como combustível e também para substituição de biomassas convencionais como bagaço. Assim, conclui-se que essa tecnologia agrega valor econômico, e promove oportunidades de negócio e mitigação de impactos ambientais associados à gestão de resíduos.
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