O uso empírico das plantas medicinais é uma prática mundialmente disseminada, cuja finalidade baseia-se no alívio/cura de algumas enfermidades. Objetivou-se caracterizar o perfil epidemiológico do uso domiciliar dessas plantas, pelos usuários de sete Unidades Básicas de Saúde com equipe Estratégia Saúde da Família, no município de Toledo/Paraná. Para tanto, foi aplicado um questionário a 324 pessoas. A análise dos dados mostrou que 89,50% dos entrevistados faziam uso de plantas medicinais, destes, 91,38% do sexo feminino, 42% com idade entre 21 e 40 anos, 30% sem concluir o ensino fundamental e 45,48% com renda per capita entre 01 a 03 salários mínimos. As folhas foram as partes das plantas mais utilizadas (45,10%), o modo de preparo predominante foi o chá em infusão (30,86%) e 83,64% tiveram o conhecimento de utilização das plantas repassado por familiares. Foram registradas 1.082 citações de 120 espécies de plantas, 50% destas não possuem registro na Denominação Comum Brasileira da Agência de Vigilância Sanitária; entre elas encontram-se espécies cujo conhecimento de senso comum é tão difundido que remete à incredulidade de ausência de estudos científicos para o fim citado, conferindo a falsa ideia de ausência de risco à saúde.
Objetivo: Descrever e analisar os casos notificados de varicela grave no Brasil e seu impacto social na saúde pública. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo transversal realizado com dados coletados pelo DATASUS, a partir do levantamento de variáveis sociodemográficas e clínicas, no período de 2012 a 2019, e analisados por meio de cálculos de prevalência e teste de associação qui-quadrado. Resultados: Dos 694.809 casos de varicela grave notificados no Brasil, o ano de 2013 apresentou o maior número de casos (28,51%), com redução do ano de 2013 em relação ao de 2019 (91,3%) e aumento de 55,36% de 2018 a 2019. A maioria dos casos foi do sexo masculino, com variação de 51,15% a 52,31% (p<0,05), cor branca (57,43%), faixa etária escolar (34,1%) e região Sudeste (31,47%). Houve classificação clínica da doença em 433.482 casos, maioria curado (99,8%; p<0,05). A faixa etária pré-escolar foi a única que apresentou, no ano de 2019, porcentagem de casos menor (11,58%) quando comparada com 2012 (30,35%). Conclusão: A introdução da vacina contra varicela resultou em queda do número de casos da doença, com impacto socioeconômico na saúde pública, sendo ainda necessário desmistificar Fake News sobre a vacina para melhorar a cobertura vacinal e evitar uma nova epidemia da doença.
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