As boas ideias e inciativas acabam transpondo barreiras que inicialmente se apresentam como insuperáveis. Assim foi o primeiro contato que tivemos na OAB do Rio Grande do Norte com Amanda Câmara e sua Comissão de Direito da Moda (Fashion Law). Implantada ao apagar do triênio anterior, seu funcionamento veio carregado de críticas e preconceitos que precisaram ser vencidos da melhor maneira possível: apresentando resultados. E dentre eles, o advento desta obra pioneira sob muitos aspectos, que reúne estudiosos das diferentes vertentes que compõem o Direito da Moda. Num mundo de mudanças e surpresas que se apresentam a cada dia, nada mais oportuno do que uma obra que trata essencialmente de inovações tecnológicas na indústria e nos serviços vinculados à moda. Muitos são os ângulos que prendem o interesse dos estudiosos no assunto, cujo resultado final é a extraordinária operação desenvolvida para atender as incessantes e mutáveis necessidades diárias das pessoas à tudo que acontece no mundo da moda. O relevo dado aos valores culturais e de qualidade de vida na produção de moda estão destacados nesta obra, contribuindo sobremaneira para qualificar cada vez mais o resultado do trabalho desenvolvido. A grande complexidade do mercado, quer pelas vias tradicionais de circulação de produtos entre continentes, regidos por acordos de comércio entre empresas e entre nações, quer pelo quase infinito mundo de possibilidades virtuais, como estão se consumando as relações mercantis mais recentes, são observadas nesta obra com relevo nas repercussões jurídicas e das relações contratuais e de trabalho, reflexos estes identificados em todas as nações do planeta. Dois importantes pilares da vida moderna, as consequências ambientais das relações de produção, especialmente as industriais e também a forma de assegurar um consumo equilibrado e satisfativo de necessidades humanas sem excessos e desperdícios predatórios, são da essência dos estudos produzidos com foco na atividade de moda. Certo é que os estudos aqui coordenados pela Profa. Amanda Câmara trazem, pelo seu valioso conteúdo, indiscutível contribuição a tantos quantos necessitam de informações relevantes sobre o contexto da atividade moda, absolutamente associado à vida moderna que todos nós estamos atravessando.
Objetivos: analisar o perfil sociodemográfico e avaliar a autopercepção em saúde bucal de cuidadores de indivíduos com deficiência intelectual. Métodos: foram entrevistados 103 cuidadores em instituições de apoio a pessoas com deficiência intelectual da Região Metropolitana de Porto Alegre (RS) para se avaliar as variáveis estudadas. Resultados: a maior parte era composta por mulheres (93%) e mães (79%), a idade média foi de 47 anos ± 14.39 (DP) e grande parte possuía baixa escolaridade (51%). Quanto à renda familiar, o próprio cuidador era o provedor majoritário (40%), com renda total de até 2 salários mínimos (65%). Em relação à percepção de sua saúde bucal, 35% responderam que estavam insatisfeitos com seus dentes, e 84% dos cuidadores tiveram alguma dificuldade relacionada aos seus dentes nos últimos 6 meses. Dos entrevistados, 45% relataram não ter procurado atendimento odontológico por dificuldades financeiras. A maioria (45%) relatou ter procurado o dentista para tratamentos invasivos. Relacionando-se com a saúde do indivíduo cuidado, 75% dos entrevistados afirmaram que a saúde daqueles é mais importante do que a sua. Dentre os participantes da pesquisa, 47% acreditam que ser cuidador acarreta deixar a sua própria saúde em segundo plano. Conclusão: a maioria dos cuidadores de indivíduos com deficiência intelectual entrevistados no estudo era de mães cuidadoras em tempo integral, com poucos recursos financeiros e com baixa escolaridade. Muitas percebiam a necessidade de tratamento odontológico, entretanto, priorizavam o indivíduo sob cuidados em detrimento da sua saúde bucal.
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