Objetivo: Descrever qual a relação entre hipóxia neonatal e ocorrência de epilepsia na infância por meio de uma revisão sistemática da literatura. Métodos: Estudo com característica exploratória realizada através da metodologia de uma revisão sistemática de literatura. O cenário da pesquisa foi a rede mundial de computadores (wordwide web) utilizando como fonte de pesquisa as bases de dados Pubmed, Medline, Lilacs e Scielo, selecionando artigos científicos de acordo com os critérios PRISMA (2009) que referem a legitimidade através do PICOS (População/doença, Intervenção/exposição de interesse, Comparador, Outcomes/principal desfecho, Study design). A consulta as bases de dados ocorreram em abril de 2018, sem restrição de ano de publicação. Resultados: Selecionamos pela triagem 29 artigos para a leitura do texto completo. Dentre esses incluiu nove artigos no estudo, destes todos falavam que a hipóxia tinha relação com a epilepsia. Considerações finais: Diante do presente estudo pode se verificar que hipóxia neonatal é uma das causas da epilepsia. Sugerimos novos estudos diante da escassez de artigos sobre o tema.
Neste artigo, objetivamos discutir sobre princípios de ética e relações de poder em pesquisas acadêmicas realizadas no âmbito da Linguística Aplicada. Para tanto, partimos de uma perspectiva decolonial de língua e ética e articulamos as reflexões aqui tecidas com interpretações de dados obtidos em pesquisa de cunho etnográfico realizada nas séries iniciais do ensino fundamental de uma escola pública da região sudeste do Brasil. Nossas discussões se originam a partir da constatação da relação controversa que pode se estabelecer entre universidade e escola, na qual uma instância é tida como produtora e a outra, como consumidora de conhecimentos. A partir de nossa análise, argumentamos que a pesquisa etnográfica que transcende a elaboração de conhecimentos sobre a escola, visando à construção de conhecimentos com a escola, tem grande potencial para promover interações mais horizontais e dialógicas entre esta e a universidade. Concluímos a discussão com alguns questionamentos e provocações acerca do fazer ético de pesquisa em Linguística Aplicada.
Em consonância com as expansões interpretativas ou expansões de perspectivas propostas por Monte Mór (2018), o presente trabalho busca refletir sobre o(s) sentido(s) de cultura a fim de desafiar a lógica dominante que sustenta e regula os processos culturais que determinam as representações sobre nós mesmos e sobre a realidade. A partir de uma perspectiva decolonial, este artigo visa a possibilitar interpretações que acompanhem a pluralidade, a diversidade e a heterogeneidade de formas de pensar e de agir emergentes de localidades múltiplas e que impulsionam novos paradigmas e novos modos de (re)construir a realidade, para que nossas práticas (sociais, acadêmicas, educacionais) não se façam alheias à responsabilidade social, cultural, intelectual e política que ampara a práxis questionadora aqui pretendida. Para tanto, o presente artigo abre espaços de diálogo com teorias diversas, sem delimitar o escopo interpretativo do texto, numa tentativa de abandonar o casulo das certezas relativas e de possibilitar novas interpretações que transcendam as fronteiras disciplinares.
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