O objetivo do presente trabalho foi caracterizar os aspectos morfológicos e agronômicos de três acessos de jambu (Spilanthes oleracea L.) nas condições do Norte de Minas Gerais. O estudo foi desenvolvido em casa de vegetação, no período de abril a junho de 2009, no Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (ICA/UFMG), localizado na cidade de Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e oito repetições. Os tratamentos foram os acessos de jambu (1- Montes Claros/MG; 2- Pará, Norte do Brasil; 3- Cristália/MG). Dois meses após o transplantio, foram avaliados o comprimento da inflorescência (cm), o comprimento e a largura das folhas do terceiro nó de cada planta (cm) e a matéria fresca e seca da parte aérea e das inflorescências (g). Foram também caracterizadas a coloração dos caules e os tipos de inflorescências. A cor dos caules foi distinguida visualmente, variando de roxo intenso, acessos de Cristália e Montes Claros, a verde claro, acesso do estado do Pará. Os subtipos de inflorescência foram caracterizadas como simples ou geminadas e alongadas ou globóides. Observou-se que o acesso de Jambu, proveniente do estado do Pará, apresentou os melhores resultados para a maioria das características avaliadas. Esse acesso apresentou inflorescências dos tipos simples alongada,e, ocasionalmente, geminadas, tanto globóides como alongadas, enquanto os acessos de Cristália e Montes Claros apresentaram inflorescências simples globóides. Pode-se concluir que os três acessos são equivalentes comercialmente. Entretanto, para produção de sementes, recomenda-se o cultivo do acesso de jambu proveniente do estado do Pará.
O efeito de diferentes concentrações de ANA e BAP na micropropagação do abacaxizeiro, bem como no cultivo em hidroponia das plântulas obtidas in vitro, foram estudados em brotos de abacaxizeiro da variedade Pérola, inoculados em meio de cultura básico MS, suplementado com os fitorreguladores BAP e ANA em diferentes concentrações. Caracteres morfológicos quantitativos relacionados ao crescimento dos brotos e das plântulas de abacaxizeiro foram avaliados respectivamente durante os cultivos in vitro e em hidroponia e mostraram que, o tratamento T1 (BAP = 1,0 mg L-1e ANA = 0,5 mg L-1) proporcionou a maior taxa média de regeneração de brotos e conseqüentemente uma maior produção de matéria fresca. Entretanto, a altura dos brotos e a formação de suas raízes foram maiores nos tratamentos T2 (BAP = 0,5 mg L-1 e ANA = 0,25 mg L-1 ) e T3 (BAP = 0,25 mg L-1 e ANA = 0,12 mg L-1 ). Após sessenta dias de cultivo em hidroponia, todas as plântulas oriundas do tratamento T1 apresentaram um bom desenvolvimento, expresso pela maioria dos caracteres morfológicos avaliados. O sistema de micropropagação utilizado neste trabalho possibilitou a obtenção de brotos de abacaxizeiro Pérola, em quantidade suficiente e ao mesmo tempo de fácil individualização, seguida da regeneração de plântulas que foram cultivadas em hidroponia.
A cultura de tecidos tem sido utilizada como ferramenta para gerar e selecionar variabilidade genética que confira maior tolerância das espécies cultivadas à salinidade. Plantas de abacaxi das variedades Pérola e Smooth Cayenne foram micropropagadas em meio de cultura contendo zero, 12,5 e 25 mM de NaCl e avaliadas durante a fase de aclimatação quanto às alterações induzidas pelo NaCl durante o cultivo in vitro e para determinar o melhor parâmetro para quantificar estas alterações. Foram avaliados os caracteres altura das plantas, diâmetro da roseta foliar, número de folhas, comprimento e largura da folha ‘D’ aos 0, 15, 45, 75 e 105 dias após a instalação do experimento. Observou-se que as plantas micropropagadas em meio com NaCl e sem NaCl apresentaram médias e taxas de crescimento semelhantes, mas diferiram quanto às correlações entre os caracteres e às variâncias fenotípicas. Os resultados indicaram que a variância fenotípica foi o parâmetro mais adequado para avaliar o impacto da seleção in vitro sobre caracteres aparentemente não relacionados com a salinidade em plantas de abacaxi.
Shrimp antilipopolysaccharide factors (ALFs) form a multifunctional and diverse family of antimicrobial host defense peptides (AMPs) composed of seven members (groups A to G), which differ in terms of their primary structure and biochemical properties. They are amphipathic peptides with two conserved cysteine residues stabilizing a central β-hairpin that is understood to be the core region for their biological activities. In this study, we synthetized three linear (cysteine-free) peptides based on the amino acid sequence of the central β-hairpin of the newly identified shrimp (Litopenaeus vannamei) ALFs from groups E to G. Unlike whole mature ALFs, the ALF-derived peptides exhibited an α-helix secondary structure. In vitro assays revealed that the synthetic peptides display a broad spectrum of activity against both Gram-positive and Gram-negative bacteria and fungi but not against the protozoan parasites Trypanosoma cruzi and Leishmania (L.) infantum. Remarkably, they displayed synergistic effects and showed the ability to permeabilize bacterial membranes, a mechanism of action of classical AMPs. Having shown low cytotoxicity to THP-1 human cells and being active against clinical multiresistant bacterial isolates, these nature-inspired peptides represent an interesting class of bioactive molecules with biotechnological potential for the development of novel therapeutics in medical sciences.
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