A carne moída é uma fonte de proteína versátil para diferentes preparações. No entanto, a possibilidade de contaminação microbiológica é maior devido a superfície da carne moída estar mais exposta. A contaminação microbiológica, a utilização de antibióticos na produção animal e o uso indiscriminado pelo homem, favorece a aquisição da resistência a antibióticos pelos microrganismos presentes na carne. O objetivo desse estudo foi isolar enterobactérias resistentes a antibióticos, bem como analisar a qualidade físico-química de amostras de carne bovina moída comercializadas em no município de Santos-SP. As bactérias entéricas isoladas da carne moída foram testadas frente aos antibióticos: amoxicilina, ampicilina, estreptomicina, gentamicina, imipenem e penicilina. E dentre essas enterobactérias, 16,6% apresentaram resistência a pelo menos um dos antibióticos e 10% foram resistentes à três antibióticos simultaneamente. Nas análises físico-químicas foram detectadas a presença de gás sulfídrico em todas as amostras e amônia em 96,6% das amostras, sugerindo o início do estado de decomposição da carne. Em relação ao teste de adulteração com sulfito, apenas uma amostra apresentou a possibilidade da adição deste ou outros conservantes na carne. Quanto à determinação do pH, 13,3% estavam acima que preconiza a legislação. O presente trabalho constatou a presença de enterobactérias resistentes à antibióticos na carne moída cuja qualidade físico-química também foi deficiente. Tal fato pode afetar a saúde da população consumidora, principalmente, com a possibilidade da ineficiência do tratamento convencional com antibióticos.
O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento de cirurgiões-dentistas (CD) sobre as questões éticas que envolvem os dentes humanos. Trata-se de um estudo transversal, realizado com CD da cidade de Cajazeiras, Paraíba, Brasil. Para coleta de dados, foi aplicado um questionário via Google Forms. Nele, apresentava-se questionamentos sobre ética, extração dentaria e banco de dentes humanos (BDH). Foram incluídos os cirurgiões-dentistas inscritos no Conselho Regional de Odontologia (CRO) que atuam no Alto Sertão Paraibano e a busca pelos profissionais foi realizada diretamente no CRO, por e-mail e telefone. Foram excluídos aqueles que não preencheram completamente o formulário. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer nº 5056616. A análise dos dados foi realizada utilizando-se análise descritiva dos resultados. Participaram 18 CD que atuam no alto sertão paraibano, com idade entre 22 e 41 anos. Dentre esses, a maioria era do sexo feminino, haviam se formado na rede privada de ensino e consideravam o dente como um órgão. Mais da metade dos CD afirmaram que doariam dentes extraídos em seus consultórios para o banco de dentes. Ainda, quase a totalidade destes, nunca doaram dentes extraídos em seus consultórios ao BDH. Os cirurgiões-dentistas deste estudo, em sua maioria, desconhecem a existência de BDH no estado, as prerrogativas legais envolvendo a temática e os procedimentos necessários para doação de dentes aos bancos.
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