Diversos estudos têm sido publicados sobre agressividade nos serviços de emergência médica e em internações psiquiátricas. No entanto, fica o questionamento de sua prevalência nos serviços de emergência psiquiátrica, especificamente, já que muitas vezes é nela que se tem o primeiro atendimento destes pacientes. Com isso, foi feita uma revisão na literatura sobre a prevalência de agressividade nos serviços de emergência psiquiátrica. Embora os estudos existentes apresentem dados variáveis pelos diferentes delineamentos e populações estudadas, foi encontrada uma porcentagem bastante relevante de agressividade na população pediátrica, diferente da encontrada no outro extremo de idade, um décimo dos idosos com menos de sessenta e cinco anos tiveram comportamento agressivo. Houve divergência em relação aos moradores de rua, os não moradores de rua eram levemente mais agressivos que os moradores de rua em um estudo, em contrapartida em outro os autores afirmam que o fato de ser não desabrigado ou morador de rua não seria relevante na prevalência da agressividade. De uma maneira geral a agressividade foi bastante prevalente nestes locais de trabalho, contendo poucos estudos visando um melhor desfecho para estes eventos. Com isso, os autores fazem algumas recomendações no final para estudos futuros.
O transtorno de escoriação (TE), ou seja, hábito de ocasionar lesões de pele, geralmente na face, causando prejuízo funcional é algo frequente na psicopatologia psiquiátrica, porém ainda pouco frequente na prática clínica. Menos de 20% dos pacientes com TE procuram tratamento. Neste trabalho, foi realizada revisão bibliográfica sobre o tema proposto e possibilidades de abordagens estabelecidas. O tratamento da TE com Terapia de Reversão de Hábitos (TRH) é considerado eficaz. Esta terapia é baseada em quatro técnicas: consciência, prática de resposta competitiva, motivação e generalização. Os principais psicofármacos avaliados foram os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS), apresentando resultados controversos. Outra abordagem que também aborda a reversão de hábitos é o Protocolo de Rothbaum (RP), que associa o gerenciamento do estresse na gestão. Ao contrário da TRH, a RP aborda sintomas depressivos e ansiosos concomitantes. Ainda há alguma discordância em relação ao tratamento do Transtorno de Escoriação. Terapias com maior aplicabilidade apresentam melhores resultados para mudança de hábitos intrínsecos. Os psicotrópicos para controle dos impulsos corroboram com maior consciência e, consequentemente, evitação dos sintomas.
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