Objetivo: Verificar a influência da SDPF na qualidade de vida, funcionalidade e dor de mulheres jovens. Métodos: A amostra foi composta por 20 participantes, com idades entre 19 e 24 anos, distribuídas em grupo SDPF (N=10) e controle (N=10). Estas responderam ao questionário Medical Outcome Study 36-item Short Form (SF36) de qualidade de vida, “Anterior Knee Pain Scale” (AKPS) para análise da funcionalidade e escala visual analógica (EVA). Para análise estatística utilizou-se os testes Shapiro Wilk, t Student e Correlação de Pearson, com o SPSS® 20. Resultados: No grupo com SDPF encontrou-se pior qualidade de vida, em específico para capacidade funcional (p=0,000), aspectos físicos (p=0,005), dor (p=0,000) e aspectos emocionais (p=0,031) do questionário SF-36. Também houve diferenças de funcionalidade (p=0,000) e dor (p=0,000) avaliadas em mulheres jovens. No grupo SDPF foi estabelecida forte correlação entre funcionalidade (AKPS) e capacidade física (r=0,874), dor (r=0,771), vitalidade (r=0,771) e saúde mental (r=0,743). Para o grupo controle, a AKPS apresentou forte correlação somente com o estado geral de saúde (r=0,715). Conclusão: Mulheres jovens com SDPF apresentam menor qualidade de vida, tanto para os domínios físicos como para os emocionais; pior funcionalidade e maior dor. Estes fatores devem ser considerados na avaliação e reabilitação de mulheres com SDPF, incluindo as mais jovens.